Ingresso para o Paraíso estreou hoje nos cinemas. Logo que saí da sessão para a imprensa após ao filme, comentei com um amigo jornalista sobre a química entre Julia Roberts e George Clooney. Eles já fizeram outros filmes juntos. Desde a franquia Onze Homens e Um Segredo, Confissões de uma Mente Perigosa até o pouco lembrado Jogo do Dinheiro. São sempre ótimos. E não é diferente em Ingresso para o paraíso. Tire os dois dessa história, e o filme vira um esquecível do Lifetime, rsrs. Mas com os dois dá muita vontade de ver de novo.
Vamos falar sobre a história? Ela segue a história de Lily (Kaitlyn Dever), que acabou de se formar como advogada. Antes de assumir um novo emprego, ela acompanha sua melhor amiga Wren (Billie Lourd) em uma viagem para Bali. Só que lá, Lily se apaixona abruptamente por um rapaz local (Maxime Bouttier). E decide se casar de forma impulsiva. Mas, a decisão inesperada da jovem faz com que seus pais, um casal divorciado (George Clooney e Julia Roberts), decida viajar às pressas para a ilha. Os dois aparentemente se odeiam. Mas resolvem se unir. O objetivo dos dois é tentar impedir que a filha cometa o mesmo erro deles, quando se casaram 25 anos atrás. É quando começam as sabotagens e planos nem tão bem-sucedidos. O ex-casal faz de tudo para evitar o casamento precipitado da filha. Esse empenho pode acabar aproximando novamente os dois.
O que achei do filme?
Quando estava assistindo ao filme , e lembrar de produções do Lifetime (rsrs), lembrei também de outro filme. Foi Mamma Mia 2: Aqui vamos outra vez. Um lugar paradisíaco, veteranos para atrair um público mais velho, e atores jovens para atrair também os mais jovens. E aí, ao pesquisar, vi que os dois filmes tem o mesmo diretor e co-autor do roteiro: Ol Parker. A diferença é que no filme anterior Amanda Seyfried funcionava perfeitamente, o que não acontece com Kaitlyn Dever. Ela é boa em papéis dramáticos, como em Dopesick. Só que não tem leveza e charme para uma comédia romântica.
O divertido mesmo são os diálogos rápidos e os olhares de George e Julia. Há um momento em que eles se veem acordando no mesmo quarto – e o namorado dela (Lucas Bravo, de Emily em Paris) batendo na porta. É hilário! Também é preciso ressaltar que Lucas está divertidíssimo , sem nem uma sombra do charme de Gabriel da série da Netflix. Só que o filme é de George e Julia, sempre ótimos, divertidos, você fica querendo ver mais dos dois. Até imagina uma pouco provável sequência. O único porém é que poderiam ter escolhido um figurino melhorzinho para Julia, né? Aqueles macacões de Caçafantasmas são um desastre, rsrs. E ainda com uma pochete!!!