Eu adoro todos o filmes de Bridget Jones . O primeiro, é claro, é um clássico, um de meus filmes da vida ! Mas as duas sequência lá também tem momentos incríveis. E agora, chega essa semana ao cinema Bridget Jones: Louca pelo Garoto. Bridget continua sensacional e o filme tem momentos divertidos e outros bem emocionantes.
O filme acompanha a vida de mãe solteira e viúva de Bridget (Renée Zellweger) depois que seu marido Mark (Colin Firth) faleceu. Quatro anos se passaram e Bridget passa os dias cuidando de seus dois filhos Billy, de 9 anos, e Mabel, de 4 anos. Vivendo nesse limbo entre o luto e a vontade de seguir em frente, Bridget pensa em voltar a namorar, encorajada por seus amigos fiéis, por sua ginecologista Dra. Rawlings (Emma Thompson) e até mesmo seu antigo amor, e agora amigo, Daniel Cleaver (Hugh Grant). É quando Bridget resolve entrar nos aplicativos de namoro e precisa conciliar seu trabalho, vida amorosa e obrigações domésticas e maternas. Enquanto isso, também enfrenta a legião de mães perfeitas da escola, e vive situações constrangedoras (e potencialmente atraentes) tanto com um jovem muito sexy (Leo Woodall) como com o professor de ciências das crianças, Mr. Wallaker (Chiwetel Ejiofor).
O que achei?
Depois de tantos anos assistindo os filmes de Bridget Jones, ela passa a sensação de ser aquela amiga que você passa anos sem ver, e quando encontra novamente, é como se tivesse visto ontem. Renée está sensacional passando todos os sentimentos que a gente conhece da querida Bridget. É claro que há o grande problema – ou seja, a quase ausência de Mark Darcy. Falo quase pois Colin Firth aparece algumas vezes nos pensamentos de Bridget. É quando dá um aperto no coração. Especialmente na cena da apresentação musical, quase perto do final.
Mas há também muito para rir. Hugh Grant, com diálogos sensacionais e hilariantes, volta como Daniel, agora só um grande amigo. Emma Thompson, que entrou na história no terceiro filme, tem uma única cena , mas arrasa como a ginecologista de Bridget. E tem cenas de todos os históricos conhecidos, os amigos de sempre. Há várias piadas ótimas, quando todos perguntam se Bridget transou – o brilho da pele muda, a gente sabe. E ainda a cena da piscina com Leo Woodall – e a reação de todos os presentes.
Em todos os filmes, Bridget tem dois pretendentes. Dessa vez não é diferente, com o lindinho Leo Woodall e Chiwetel Ejiofor assumindo os papéis. A parte de Leo é fofa, onde claramente ele é o que Bridget precisava para sair do luto – e só. O problema chega com Chiwetel. Ele e Renée não tem a menor química, e a coisa demora muito para acontecer. Não é possível você torcer por eles. Nem num ambiente conhecido com a neve caindo.
Mas isso é só um detalhe. O filme traz várias lembranças, desde roupas, músicas, lugares, pessoas, situações. Termina inclusive com uma colagem de fotos que emociona. Bridget nos faz sair com um sorriso no rosto do cinema – e talvez o olho um pouquinho inchado depois da cena da coruja. Vale ver!