Eu adoro todos os filmes com Blake Lively. Acho que ela tem uma persona incrível em A Incrível História de Adaline, Águas Rasas e até Por Trás dos seus Olhos. Então, quando vejo um filme estrelado por ela, já saio correndo pra ver. Foi o caso de Um Pequeno Favor, baseado no livro de Darcey Bell, que está estreando nos cinemas essa semana. Blake, como sempre, não me decepcionou. Está ótima como atriz e linda. Já o filme…
Talvez o grande problema é que apesar de fazer o personagem que provoca toda a trama, Blake não é a atriz principal. Isso fica a cargo de Anna Kendrick, como Stephanie, uma dona de casa perfeita, que acaba investigando o desaparecimento de sua amiga, Emily Nelson (Blake). Emily é uma mulher poderosa e linda, o oposto da sem graça Stephanie. E um belo dia, ela pede que Stephanie pegue seu filho na escola, enquanto o marido fazia uma viagem à Inglaterra. E desaparece. É quando começam as investigações da polícia (e da amiga) sobre o que poderia ter acontecido.
É difícil analisar o filme sem entregar alguns spoilers. O que se pode dizer é ele tem bons momentos, claro, e algumas cenas interessantes, graças a Blake. No geral, ao não se definir entre comédia, mistério, policial, acaba não sendo totalmente eficiente em atingir o público que se sentiu atraído pelo bom trailer. É claro que o fato de que Um Pequeno Favor apresenta reviravoltas – várias – pode ter um certo apelo, mas para mim, foi um tanto decepcionante.
Boa parte disso, pelo menos do meu ponto de vista, se deve à Anna Kendrick, uma atriz que por mais que a maioria adore, não consegue me convencer. Para mim, ela faz sempre o mesmo papel e tem carisma zero. Aqui no filme, ela pode até convencer na primeira parte, mas na segunda, definitivamente não. E isso representa um problema para a história.
Destaco dois pontos altos do filme: a música francesa dos créditos, e uma frase que achei o máximo: “Segredos são como margarina, fáceis de passar, mas ruins para o coração.” Rsrs!