Luc Besson já fez vários filmes eu adoro. O Quinto Elemento e Lucy são dois que me vêm à mente de primeira. Mas sua última experiência, Valerian e a Cidade dos Mil Planetas, foi um fracasso monumental. Então, passado um tempo, ele voltou para um território conhecido. Anna: O Perigo tem Nome, que estreia essa semana nos cinemas, é quase um reboot de Nikita: Criada para Matar, de 1990, um de seus primeiros sucessos.E quer saber? O filme novamente entretém, com boas cenas de lutas e de ação, além de várias reviravoltas.
Anna: O Perigo tem Nome têm várias idas e vindas no tempo enquanto acompanhamos a história de Anna na antiga União Soviética no final dos anos 80. No começo, ela é uma drogada vivendo uma relação violenta. Até que é descoberta por Tchenkov, que vê nela uma boa promessa como espiã. Daí, o visual sujo é substituído pelo glamour. Anna se transforma em uma modelo internacional, um mero disfarce para cometer vários assassinatos. Só que a CIA está atrás dela. E Anna vai ter que elaborar um plano perfeito para fugir de todos que a perseguem.
O que eu achei?
Apesar de maravilhosamente linda, Sasha Leiss, que faz o papel principal, claramente não é uma atriz para carregar um filme inteiro, como é o caso aqui. Ou seja, não é nenhuma Anne Parilaud. Mas tudo bem, afinal, o elenco tem também gente de peso. Luke Evans é o chefe direto de Anna, que também é louco por ela. Cillian Murphy é o agente que está investigando os crimes. E o melhor de tudo, Helen Mirren, claro, que faz a chefona dos espiões. É óbvio que ela se divertiu horrores fazendo a personagem, que é a melhor coisa do filme.
De qualquer maneira, você vai achar que já viu essa história antes no cinema. Só para falar de exemplos recentes, posso relembrar Atômica, com Charlize Theron, e os filmes de John Wick, com Keanu Reeves. E também deixe pra lá que telefones celulares são mostrados na União Soviética dos anos 80 (rs). No final, você vai se divertir, e achar que Anna é um filme bem legal do gênero.
Fotos de divulgação