Tudo começou com o primeiro – e mais assustador de todos – Invocação do Mal. Foi ele que abriu a porta para uma sequência direta, A Freira ( o mais lucrativo), A Maldição da Chorona, e, é claro, os dois primeiros filmes de Annabelle. Todos eles renderam juntos quase 2.6 bilhões de dólares no mundo. Considerando que cada um custou por volta 20 milhões para fazer, é um mega negócio, certo? Pois bem, agora Annabelle e o casal Warren de Invocação do Mal se reencontram em Annabelle 3: De Volta para Casa, que vai estrear amanhã nos cinemas.
A história
O filme começa mostrando como Annabelle foi parar naquele quadrado de vidro no porão da casa dos Warren, como vimos em Invocação do Mal. Lá trancada, isolada em um local “seguro”, protegida por um vidro sagrado e com a benção de um padre, eles acreditam que ela não poderá fazer mal à ninguém. Porém, numa noite em que o casal viaja, a filha deles, Judy, fica sozinha com uma babá. É quando uma amiga muito curiosa da babá aparece, e – lógico -, resolve soltar Annabelle de seu vidro. Não irá demorar muito para que a boneca demoníaca desperte os espíritos malignos da sala. Assim ela poderá atingir o objetivo de conseguir uma nova alma para chamar de sua.
A diferença Annabelle 3 para os demais que envolvem o casal Warren é que este não é baseado em um dos casos reais investigados. É uma história original, e por causa disso, sem muito do impacto assustador dos dois filmes anteriores de Invocação do Mal. Sim, há alguns sustinhos, mas nada para tirar o sono. Praticamente toda a ação de suspense se passa num período de um tarde/noite. E por isso a história lembra muito aqueles filmes da casas mal-assombradas que estamos acostumados a ver.
Elenco e spinoff’s
A maior parte da ação é centrada nas duas babás e em Judy. Vivida por Mckenna Grace, que já tem experiência no gênero com A maldição Da Residência Hill e Amityville : O despertar, Judy é a principal figura do elenco. Ela é boa. Mas confesso que senti falta dos Warren na história, já que Patrick Wilson e Vera Farmiga só aparecem no início e na conclusão. O que me parece claro é que o produtor James Wan teve a intenção aqui de apresentar vários possíveis spinoff’s. Afinal, todos que aparecem aqui, como o lobisomem, a noiva, a caixa de brinquedos, o samurai e o homem das moedas, parecem possíveis candidatos eficientes.
Aqui ainda há inclusive espaço para o humor, com a figura do namorado sem jeito (um amigo disse que Annabelle virou Scooby-Doo, rs). Mas tudo isso não quer dizer que não seja eficiente. Ele é cheio de referências (repare no início, a cena de A maldição da Chorona no momento do acidente), e entretém. Ele é, só que não é bem aquilo que eu esperava – um filme para assustar muuuuitooo!
Fotos de divulgação