Deve ser difícil dividir sua data de estreia nos cinemas com o último filme da saga Star Wars – A Ascensão Skywalker – pela qual todo mundo está esperando. Mas Playmobil – O Filme é uma diversão para crianças pequenas que ainda não conseguirão entrar em Star Wars. Especialmente agora, com o início das férias, é uma alternativa para pais desesperados (rs), que também podem se divertir, relembrando quando eram crianças, e brincaram com os bonequinhos da marca.
Depois de sofrerem uma tragédia, uma jovem chamada Darla (Anna Taylor-Joy) e seu irmão Charlie (Gabriel Bateman) acabam envolvidos numa confusão mágica que os trasporta para o mundo animado de Playmobil. Só que lá eles se separam, e Darla que se transformou também num boneco, tem que fazer de tudo para encontrar seu irmão mais novo, despareceu. Para trazê-lo de volta para casa, ela deve embarcar em uma aventura emocionante, ao lado de de novos amigos que incluem um motorista de food truck e um agente secreto (dublado por Daniel Radcliffe no idiona original).
A crítica de Playmobil – o Filme
Playmobil está num nicho do mercado de brinquedos onde o grande líder é a Lego. E no cinema, a Lego já teve várias produções, inclusive premiadas. Os públicos dos filmes de Lego e de Playmobil são claramente diferentes, é bom avisar. Lego é irreverente, inundado de referências, destinado em princípio para crianças mais velhas, e adultos. No caso do filme de Playmobil, é clara a intenção de falar com crianças menores.
Os adultos são um público a mais. O filme não é para eles, apesar de todas as referências a filmes com apelo para gente da faixa etária que conhece James Bond, Jurassic Park e até Gladiador. Além de, é claro, Star Wars. Mas possibilita uma certa diversão, dar boas risadas aqui e ali. Além disso, o filme apresenta um diferencial ao começar e terminar a história com atores, em live action. Só quando eles chegam ao reino de Playmobil é que se transformam em animação.
O filme é o trabalho de estreia do diretor Lino DiSalvo. Mas ele não é de maneira alguma um novato nesse negócio. Lino esteve na Disney por 17 anos, onde trabalhou como animador em desenhos de sucesso como Bolt : o Super-Cão (que eu adoro), Enrolados e Frozen, onde era o chefe do setor. Eu tive a oportunidade de conversar com ele na época da CCXP, onde ele falou em um painel especial sobre o filme. O nosso papo está aqui: