Há alguns milhões de anos, lancei em VHS e DVD um pequeno filme chamado Jovens Bruxas. Ele foi um grande sucesso. Até hoje é exibido na TV e continua relevante. Tanto que ganhou uma sequência – a princípio se achava que seria um remake – que se passa vinte anos depois. Jovens Bruxas: Uma nova irmandade estreia nessa quinta (5) nos cinemas. Eu já vi!
Tudo começa quando a adolescente Lily se muda para uma nova cidade. O motivo é que sua mãe vai se casar com um viúvo com três filhos. É claro que ela passa por uma série de adaptações e problemas, especialmente na escola. Mas, outras três garotas se juntam a ela e formam um eclético quarteto de adolescentes aspirantes a bruxas. Só que, claro, recebem mais do que esperavam ao se aprofundar no uso de seus recém descobertos poderes.
A crítica
A nova produção foi feita pela Blumhouse, famosa por suas produções de terror. É só lembrar das franquias de Sobrenatural, Annabelle, entre outros. mas é bom deixar claro que este novo Jovens Bruxas tem muito pouco de terror. Na verdade, o início lembra mais Meninas Malvadas. Tem um certo humor, algo para as meninas se identificarem. A partir da metade, a coisa fica mais séria. Tem morte, violência e uma força do mal que aparece. As duas partes tem pouca liga, mas isso não impede que você fique interessada.
As meninas são bem mais politicamente corretas do que as da primeira versão. São também mais unidas e inocentes. A parte social e sexual se revela bem mais importante do que a bruxaria propriamente dita. E quer saber?Até funciona melhor. Gostei bastante da atriz principal, Cailee Spaeny, que lembra bastante Millie Bobby Brown. Ela já fez vários filmes famosos, como Maus Momentos no Hotel Royale, e Suprema. Atualmente está na primeira temporada de Devs. O filme ainda tem as participações da sempre ótima Michelle Monaghan e de David Duchovny. Este último nunca esteve tão canastrão na vida, rsrs.
Jovens Bruxas: Nova Irmandade presta várias homenagens ao original. Obviamente a diretora e roteirista Zoe Lister-Jones é uma fã do primeiro filme. Entre outras coisas, há uma repetição do diálogo mais famoso sobre “nós somos as estranhas”. Ainda tem uma participação bem especial que liga toda a história ao primeiro filme. E claro, abre caminho para uma possível sequência.