Eu normalmente gosto bastante desses filmes onde reina o caos. Que junta comédia com violência, tipo Deadpool, ou ainda Mandando Bala. Então, estava razoavelmente animada para assistir Contra o Mundo, que estreia nessa quinta nos cinemas. Infelizmente, o filme não me conquistou, apesar de que Bill Skarsgard, no papel título, está sensacional – e andou malhando bastante!
Na história, Bill é o “Garoto”, que, quando criança, jurou vingança depois que Hilda Van Der Koy (Famke Janssen) matou toda a sua família. Ela é a matriarca de uma dinastia pós-apocalíptica que deixou o menino órfão, surdo e sem voz. Guiado por sua voz interior, que ele pegou emprestada de seu videogame favorito, Garoto treina com um misterioso xamã (Yayan Ruhian) para se tornar uma máquina de morte. Só que quando ele começa a sua luta por vingança, instaura um caos sangrento, resultando em uma carnificina, especialmente quando ele se junta a um grupo de resistência para manter seu plano de pé.
O que achei?
Como disse, Bill Skarsgard está sensacional. Como alguém que não consegue falar, suas reações são a coisa mais importante. Há um voice over que é divertido e que está em perfeita sintonia com as expressões do ator. O problema é que a história é simplista (tive que lutar muito para não dar umas “pescadas”). Exagera no vai e vem temporal. E, claro, usa e abusa da violência. Há várias – várias mesmo – cenas bem nojentas e sangrentas. Normalmente isso não me afeta, mas era tanto, que até desistia de olhar de vez em quando.
Entretanto, é preciso reconhecer que algumas luta são bem coreografadas. E o final até me surpreendeu um pouco. Achei até que era baseado em algum game ou mangá. Mas depois de pesquisar vi que é só mais uma piada do roteiro. o filme pretende ser baseado em um game , mas trata-se de um roteiro original. Isso é até interessante. Pena que o filme não estava à altura de suas ideias e protagonista.