Todo o mundo lembra como tudo começou. Brad Pitt, na época casado com Jennifer Aniston, e Angelina Jolie começaram a rodar o filme Sr. e Sra. Smith, que foi lançado em 2005. Sim, já faz 10 anos. O filme foi sucesso, o casamento de Brad acabou, ele e Angelina se tornaram Brangelina, tiveram um monte de filhos e continuam juntos até hoje. Agora, tudo isso depois, os dois estão novamente juntos na frente das câmeras em À Beira Mar, que estreia esta semana nos cinemas.
O filme se passa na França (mas foi filmado na ilha de Malta) em meados dos anos 70. Vanessa (Angelina), uma elegante ex-dançarina, chega com seu marido escritor, Roland (Brad), a uma pequena cidade à beira mar. Eles parecem distantes, devido a alguma coisa que aconteceu no passado. Mas quando conhecem um jovem casal em lua de mel, os dois parecem começar a se aproximar ou a se separar definitvamente.
Para quem conhece o cinema europeu dos anos 60 e 70, onde casais bem-sucedidos ficavam completamente dominados pelo tédio (como os filmes de Antonioni, por exemplo), sabe exatamente qual foi a inspiração de Angelina, que aqui também é responsável pela direção e pelo roteiro. Ou seja, quem esperava uma bela história de amor, pode se decepcionar. Sim, é uma história de amor, mas muito diferente do que se esperaria do casal mais famoso do mundo. Tudo é lindo, os atores (apesar de que Angelina está magra demais), a locação, a fotografia com luz natural, o figurino, a trilha sonora. Mas tudo parece tão distante, tão frio, tão sem razão.
Isso resultou num fracasso de bilheteria nos Estados Unidos. E as críticas por lá nem foram tão boas assim, para achar que o filme poderia ter alguma chance nas premiações do início do ano. A grande verdade é que o filme, além de tecnicamente bem feito, é corajoso. Angelina mostra os seios, as cenas de amor e de brigas entre o casal da ficção devem ter sido difíceis de filmar pelo casal da vida real. O problema é que falta emoção, tão distante. É bom, mas lhe falta o básico: sentimento e brilho.
Eduardo pepe
4 de dezembro de 2015 às 4:11 am
Basicamente o mesmo porém de Invencível, q era bem feito e tal, as longe do impacto que se espera pela história e do porencial de um “épico” daquele porte. Num terreno mais pessoal talvez ela se de melhor, porque esse pareceu mais de vaidade da parte dela.