Os filmes baseados na obra de Dan Brown nunca são tão bons quanto seus livros. E não é porque optam por deixar alguns detalhes importantes de lado, como acontece com a maioria das adaptações. Meu problema maior é sempre a mudança do personagem principal Robert Langdon. Quando li o primeiro livro com ele, logo imaginei esse homem sexy, bonito e muito inteligente como um tipo George Clooney. E aí o diretor Ron Howard (que eu adoro) esquece os dois primeiros fatores e coloca o Tom Hanks (que eu também adoro,mas…) no papel principal. Perdeu um pouco do brilho na minha humilde opinião nas versões para o cinema de Código DaVinci e Anjos e Demônios.
Mas as coisas são assim. E eu gosto dos livros de Brown. É certo que ele tem uma linha, um esqueleto de história, que repete em todos os livros. Mas funciona, e você sabe exatamente o que esperar. É o caso de Inferno, o último que Brown publicou, e que vai chegar nos cinemas em 13 de outubro. Para quem não leu o livro, a história mostra o professor Robert Langdon (Tom Hanks) em uma nova visita a Itália, e se envolvendo (de novo) em mais uma aventura com símbolos ocultos e corporações secreta. E desta vez ele terá que desvendar os mistérios do clássico da literatura A Divina Comédia, de Dante Alighieri. A mocinha assexuada da vez é Felicity Jones como Sienna no elenco que ainda traz Ben Foster e Omar Sy, ambos veteranos da franquia X-Men.