Quando o primeiro Deadpool estreou lá em 2016, eu fiquei fascinada com seu humor politicamente incorreto. Tanto que o coloquei entre os meus Top 3 daquele ano. Agora, com Deadpool e Wolverine, que estreia nessa quinta nos cinemas, creio que não será diferente. Ainda temos vários meses até o fim do ano, mas eu me diverti demais com o filme. Adorei o humor inteligente e que não se leva a sério dessa nova aventura. Vale a pena ver.
Wade Wilson/ Deadpool está num momento difícil. Ele e Vanessa (Morena Baccarin) se separaram, e Wade não sabe qual caminho seguir. Afinal, ele já foi recusado pelo pessoal dos Vingadores. Só que um novo convite, que se revela uma grande ameaça, acaba fazendo com que ele tenha que sair em busca de um Wolverine do multiverso (já que o deste morreu em Logan). É quando ele acha um deles (também Hugh Jackman), dando início a uma improvável aliança. Juntos, eles enfrentam um inimigo formidável em comum, desencadeando uma jornada com reviravoltas surpreendentes.
O que achei?
Ryan Reynolds é muito bom. Além de ser o Deadpool, é também o produtor e co-roteirista do filme. Também já disse que se empenhou muito em fazer um roteiro que reunisse Deadpool com Wolverine. E isso ficou mais difícil depois que Wolverine morreu em Logan. Mas a forma de trazer Hugh Jackman como Wolverine de volta foi inteligente e em sintonia com o multiverso da Marvel. A química de ambos é inegável, e um dos pontos altos do filme. Já aviso que restante desse texto não tem spoilers. Não revela quem são as participações especiais. Isso porque o momento da descoberta é tão sensacional tantas vezes, que isso não merece ser estragado (apesar de que eu sei que muitos chatos vão entregar tudo, rs).
#semspoilers
Mas há muitos mais. Há uma brincadeira com Mad Max, com a aquisição da Fox pela Disney, e um cachorro feinho (mas fofíssimo). Há a trilha sonora, totalmente pop, que conta até com Like a Prayer, de Madonna num momento de luta sangrenta ( há muitos momentos desses). E também outros momentos com músicas de N’Sync e John Travolta e Olivia Newton-John (todos impagáveis). Aliás, a trilha sonora é outro destaque do filme. Mas é claro que os pontos altos são as participações especiais do filme. Não vou estragar a surpresa, mas para qualquer um que acompanha os filmes baseados em quadrinhos da Marvel (antes de Homem de Ferro), dá vontade de aplaudir em cena aberta.
É claro que muitas das piadas dependem de seu conhecimento do cinema de super-heróis. E não só do que tem nos filmes, mas também de bastidores de negociações, de projetos que não vingaram, ou foram esquecidos. Para quem tem o conhecimento dessa cultura pop, é sensacional. Há, por exemplo, uma divertida até com a vida pessoal de Hugh Jackman, rsrs (#semspoilers). Também fica aqui a sugestão de conhecer pelo menos um pouco da série Loki para entender uma parte da história.
E ainda…
A vilã da história é Emma Corrin (The Crown), que funciona – ela é ótima nesses personagens esquisitos, rsrs. Há ainda um semi-vilão (rs) é feito por Matthew McFadyen (de Succession). E fica aqui a dica para prestar atenção nos créditos finais – tanto no vídeo como nos créditos dos atores para descobrir algumas participações “não visíveis” (rs). E claro, há uma cena pós-créditos, como já é tradição – e é bem divertida. Assim como todo o filme – que eu amei!