Eu adoro um filme de desastre! Geralmente eles têm ação, emoção, e são aquele tipo de diversão escapista que funciona muito bem no cinema. Alguns são um desastre, no sentido ruim, como por exemplo Tempestade: Planeta em Fúria, com Gerard Butler. Mas outros são gratas surpresas. É o caso de Destruição Final: O Último Refúgio, que estreia nessa quinta (19) nos cinemas. Com o mesmo Gerard Butler no papel principal (acho que ele também gosta do gênero), o filme funciona, têm vários momentos tensos, e até emociona!
Um cometa dividido em mil pedaços está chegando à Terra. As perspectivas são terríveis. Mas algumas famílias são escolhidas para ir para um lugar potencialmente seguro. Entre elas, está a de John Garrity (Gerard Butler), que tem ainda a sua mulher Allison (Morena Baccarin), e o seu filho, o menino Nathan (Roger Dale Floyd, de Doutor Sono). Só que por uma série de mal-entendidos, eles acabam separados. E tem que fazer uma perigosa viagem até à sua derradeira esperança de salvação. E encontram pelo caminho o melhor e o pior da Humanidade, à medida que o cometa se aproxima da Terra.
A crítica de Destruição Final
É claro que o filme tem vários lugares comuns e clichês do gênero. Em alguns momentos, lembra muito Guerra dos Mundos – sem os extraterrestres. Mas também têm alguns diferenciais. Não mostra só explosões como um filme de Roland Emmerich. Os personagens são bem desenvolvidos. O diretor Ric Roman Waugh (que já havia trabalhado com Gerard Butler em Invasão ao Serviço Secreto) soube contar uma história. Você se identifica com cada um deles. E com isso conseguiu extrair uma das melhores atuações de Gerard Butler nos últimos tempos. Sou fã dele, mas também sei perceber quando ele atua no piloto automático. Não é o caso aqui em Destruição Final. Especialmente porque John Garrity não é um super homem. Faz várias besteiras, inclusive!
Como disse, além de vários momentos tensos, há alguns de emoção genuína. Boa parte deles se deve à interpretação de Morena Baccarin, que está ótima aqui. O filme também mostra algo que vemos muito em nosso dia a dia, especialmente durante essa pandemia. Há situações de pressão que inspiram o melhor em algumas pessoas. Mas também o pior em outras. As cenas que me deixaram mais tensa no filme são justamente aquelas com os personagens que escolhem o caminho do pior, como o casal do mercado.
É claro que Destruição Final não é um filme que vai entrar para a lista dos melhores do ano. Nem se propõe a isso. Mas é uma aventura que vai isolar você das notícias diárias tenebrosas por duas horas. Um escapismo real. E confesso que ando precisando bastante disso, assim como muita gente.
A experiência no cinema
Eu vi Destruição Final: O Último Refúgio no cinema, numa das salas do Cinemark. Assim como em minha outra experiência no Cinépolis, tudo foi extremamente tranquilo. Tudo estava limpo, havia pessoal do cinema para dizer o que podia ou não ser feito. As cadeiras eram isoladas, e todo mundo ficou de máscara. No final, todos saíram em ordem para não haver contato. Já tive três experiências de ir ao cinema. Em todas me senti muito segura. Muito mais do que no supermercado, por exemplo. Digo isso também porque Destruição Final: O Último Refúgio é um filme para se ver no cinema. Tem algumas cenas que merecem a tela grande. Eu vi e recomendo!