Drop: Ameaça Anônima, que estreia nessa quinta nos cinemas, parte de um pressuposto interessante. Mistura um filme de suspense, com um romance improvável. E por mais que o roteiro tenha vários buracos, e os acontecimentos sejam mais do que absurdos, o filme mantém a atenção – e a tensão – todo o tempo. E muito disso se deve à química entre Meghann Fahy (The White Lotus – 2ª temporada) e Brandon Sklenar (1923). Eu gostei.
A viúva Violet (Meghann Fahy) finalmente se arrisca e marca o primeiro encontro com o rapaz que tem conversado online, o charmoso Henry (Brandon Sklenar). Ela deixa o filho pequeno em casa com a irmã, e vai encontrá-lo para jantar num restaurante luxuoso. Os dois parecem se dar bem, até que Violet começa a receber mensagens com ameaças de um número desconhecido. Ele exige que ela jogue um jogo, caso contrário seu sofrer filho sofrerá as consequências. É então que Violet tem que seguir as instruções exigidas sem poder mencionar o que está acontecendo para ninguém, muito menos para seu companheiro romântico.
O que achei?
Minha sugestão é que você deixe para lá o que faz sentido, e aproveite o filme sem compromisso. 90% do tempo dele se passa dentro do restaurante (muito lindo). Eu gosto muito de filmes que se passam num único ambiente e todos passam a ser suspeitos. O diretor Christopher Landon (filho de Michael Landon, o pai de Os Pioneiros) consegue fazer com que fiquemos do lado de Violet enquanto imaginamos quem está mandando as mensagens ameaçadoras. E confesso que demorei para saber quem era.
Por outro lado, a parte romântica funciona perfeitamente. É fácil se apaixonar pelo personagem de Brandon Sklenar , exatamente como foi em É Assim que Acaba. E Meghann Fahy consegue “segurar” bem no papel principal. Não é uma grande atriz, mas tem carisma e é eficiente. A última parte, cheia de momentos de ação, também funciona bem, por mais que tudo o que aconteça seja bem improvável, rsrs. Especialmente o carrinho chegando na hora certa, rsrs.