Vingadores: Guerra Infinita é com certeza o filme mais esperado do ano, afinal, nunca antes na história do cinema houve um projeto tão ambicioso, com tantos astros e tantos super-heróis. E depois de ver o filme hoje – ele estreia amanhã nos cinemas brasileiros – o resultado vale muito a pena. Guerra Infinita é a primeira parte da batalha dos Vingadores contra Thanos , o mais terrível dos vilões da Marvel, que busca as jóias do infinito, que lhe darão um poder inimaginável para dominar todos os mundos. A segunda parte chegará em maio do ano que vem, dando um fechamento para a jornada dos Vingadores como a conhecemos hoje, já que os contratos de vários atores já chegaram ao final.
A história começa com Thor (Chris Hemsworth) e Loki (Tom Hiddleston) sendo interrogados por Thanos (Josh Brolin) juntamente com o Hulk ( Mark Ruffalo), numa continuidade direta da história de Thor: Ragnarok. A partir daí, a busca de Thanos pelas jóias se intensifica. E vai envolver ações em vários planetas, com os Vingadores divididos em três grupos, um liderado por Thor, outro por Tony Stark (Robert Downey Jr.) e um terceiro, na Terra, pelo Capitão América (Chris Evans). Todas as lutas são apoteóticas, deixando o expectador sem tempo nem mesmo para respirar. O tom do filme, entretanto, é um pouco mais sério, afinal, os Vingadores estão divididos depois dos acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil, e tudo o que passaram deixou marcas. Mas ele não esquece o humor, característica das produções da Marvel.
A parte final se alterna entre o planeta de Thanos e Wakanda, o reino do Pantera Negra, onde um cataclismo colossal acontece. As batalhas são grandiosas, como deve ser quando deuses, super heróis e enormes vilões querem salvar ou dominar o universo. E, é claro que numa luta como essa há perdas , e o filme não economiza vítimas, especialmente entre os Vingadores, algumas realmente surpreendentes.
Entre tantos super-heróis, na minha opinião, quem acaba se sobressaindo mais é Thor (foi o único que teve direito a aplauso em cena aberta na sessão para a imprensa), e, sendo filha de Thanos, Gamora (Zoe Saldana) tem um papel realmente importante na história. Ficaram de fora dessa aventura o Arqueiro (Jeremy Renner) e o Homem-Formiga (Paul Rudd). Mas depois dos acontecimentos do final deste filme, que acaba num cliffhanger, eles serão necessários no sequência, assim como a Capitã Marvel (Brie Larson).
O certo é que o que poderia ter resultado numa grande confusão, funciona muito bem graças ao roteiro amarradinho. Li em algum lugar que o filme não dá chance para alguns personagens. Pura bobagem! Todos funcionam, todos aparecem bem, todos tem um conflito. Também para aqueles que tem preconceito com filmes de super-heróis, preconceito com a Marvel, com a DC, ou qualquer outra bobagem como essa, abra seu coração. Vingadores: Guerra Infinita é um filmaço, que diverte, emociona, e algumas vezes deixa você bem tenso. E não são esses os objetivos primordiais do cinema?
Ah, e como sempre, fica a dica: não saia do cinema correndo. Tem uma cena pós-crédito, depois de todos os longuíssimos créditos. Vale a pena, pois tem uma importante informação para a sequência. Como aguentar um ano de espera?