É engraçado olhar para trás, e ver como As Panteras sempre tiveram grande importância para mim. Primeiro, ainda menina, ao ver aquelas mulheres lindas, ativas e independentes correndo atrás de bandidos na série dos anos 70. Foi quando Farrah Fawcett se tornou meu ideal de beleza. Muitos anos depois, lancei o filme com Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu em home video (e depois em TV, na TNT). E é melhor esquecer a série de 2011, né? Mas agora estou aqui, escrevendo sobre a 3ª geração de Panteras, com o lançamento do filme, que chega essa semana aos cinemas. Muito antes de se falar sobre o poder feminino (odeio a palavra empoderamento!), As Panteras já estavam por aí, ensinando que as meninas podiam ser lindas, maravilhosas e poderosas. E continuam assim.
A história
Agora, As Panteras expandiram internacionalmente. Viraram uma espécie de agentes secretos internacionais numa empresa de segurança e investigação. Há também vários Bosley’s que guiam essas garotas nos mais diversos tipos de trabalhos. Um deles é o de proteger uma garota que desenvolveu uma poderosa tecnologia, que, é claro, pode destruir o mundo.
A crítica
O filme é roteirizado, dirigido e tem Elizabeth Banks no papel de Bosley, ou melhor, um dos Bosleys. Desde o primeiro momento, Banks deixa claro que quer fazer do filme uma homenagem às mulheres, à franquia, aos filmes e à série clássica. Quem tem alma feminina (seja de que gênero for) vai curtir esse ponto de vista. O filme demora um pouquinho para engatar, apesar de uma cena inicial divertida e cheia de ação – no Rio de Janeiro. Mas depois é só diversão em suas duas horas de duração.
As Panteras viajam por vários lugares do mundo, o que permite que usem as mais divertidas e coloridas roupas – uma atração a mais no filme. Na verdade, no final, a história um tanto batida – alguém quer roubar um artefato para dominar o mundo – é o que menos importa. O divertido é acompanhar essas três (ou quatro, se contarmos essa nova Bosley) andando por aí, lutando de igual pra igual com os vilões, e o melhor, não se levando a sério. As outras Panteras são vividas por Naomi Scott (de Aladim) e pela inglesa Ella Balinska.
O elenco e as surpresas
Aliás, falando nisso, que agradável surpresa é ver que Kristen Stewart pode ser engraçada, deixando toda aquela intensidade que estamos acostumados de lado. Ela é a alma do filme. Está linda, divertida, e pela primeira vez, parece que está gostando da brincadeira. E é claro, têm as participações especiais impagáveis. Patrick Stewart e Djimon Hounson como outros Bosleys (no filme ainda há mais), Sam Claflin como o milionário dono da tecnologia, e ainda Noah Centineo como o nerd gato, como o própria Kristen fala num diálogo.
Só que para quem conhece a série e os filmes de cor, como é o meu caso, há muito mais. Fotos, roupas, carro de corrida, a música, uma explicação que acomoda a morte de John Forsythe, que fazia a voz de Charlie, e muito mais. Ah, e fica a dica. O filme é legal, mas o melhor de tudo são as cenas após o The End. É para os fãs darem vários gritinhos no cinema (eu dei!). Veja se reconhece todos que aparecem! Que delícia!
E o vídeo…
Ah, mais um aviso, prepare-se para ficar cantarolando a música Don’t call me an Angel (bem, por aqui vocês nunca foram. Sempre foram Panteras!! Rs!). Interpretada por Ariana Grande, Lana Del Rey e Miley Cyrus, é super “chiclete”. Já faz quase 24 horas que ela não sai de minha cabeça!!