Eu adoro comédias românticas. E adoro filmes de Natal. Quando vi o primeiro anúncio de Uma segunda Chance para Amar, estrelado pela sempre ótima Emilia Clarke, fiquei super animada. Com a presença de Emma Thompson ainda, tanto como roteirista quanto como atriz, pensei que veria um novo Simplesmente Amor. Não foi o caso.
O filme, que estreia essa semana nos cinemas, conta a história de Kate (Emilia Clarke). Ela é é uma jovem inglesa cuja vida é uma bagunça desde que fez uma cirurgia no coração. Ela trabalha como elfo em uma loja temática de natal o ano todo.Mas o que deseja mesmo é ser cantora. Levando uma vida de sexo, bebida e rock and roll, Kate tenta manter também uma distância de sua família, dormindo na casa de amigos, e fazendo a maior confusão. Num belo dia, ela conhece Tom (Henry Golding, de Podres de Ricos), um cara bonitão. E o que parecia impossível – retomar sua vida e se apaixonar – se torna realidade, já que o rapaz enxerga através de todas as barreiras que ela construiu.
O lado bom
Como Kate é fã de George Michael, o filme tem um monte de músicas do falecido cantor, inclusive uma inédita que toca nos momentos finais. Além disso, Last Christmas, que dá título ao filme, e é bastante tocada durante todo o tempo vem a ser a minha canção favorita de Natal. Uma Segunda Chance… também é uma grande homenagem à Londres natalina. Confesso que ficaria enlouquecida com todas aquelas luzinhas, e aqueles cenários tão românticos.
Emilia Clarke é um encanto. Sabe fazer drama e comédia, fazer rir e choras só mexendo suas incríveis sobrancelhas (rs). O filme é dela! Henry Golding, que deu tão certo em Podres de Ricos, continua lindo, sexy e apaixonante aqui. E mesmo um pouco exageradas, Michele Yeoh e Emma Thompson são sempre uma boa razão para ver qualquer filme.
Mas…
É engraçado, mas não achei que Emilia e Henry Golding tinham uma boa química. Não consegui ficar comovida com esse amor, que deveria ser o mote da história. Diz a lenda que Emma Thompson e seu marido, Greg Wise, levaram 10 anos para escrever esse roteiro. Bem a gente sabe que Emma tem talento pra coisa – o Oscar de roteiro de Razão e Sensibilidade prova isso. Mas aqui ela errou profundamente.
Até mesmo a “mudança” proposta para a personagem de Emilia demora muito a acontecer. Há um momento no meio da história que o filme fica cansativo e parece mais longo do que sua 1h43 minutos. Isso sem contar a reviravolta final, que você percebe que vai chegar.
Talvez porque gosto muito do gênero, fiquei decepcionada com Uma segunda Chance para Amar. Pena! Mas, quem sabe você pode embarcar nessa história. Afinal, tem Emilia Clarke, e ela é adorável!