Filmes de terror, que são baratos para produzir, e conseguem dar um lucro fácil, estão estreando toda a hora nos cinemas. Com isso, é claro, o público vai ficando mais exigente, e cobrando roteiros e alternativas mais assustadoras. A maioria das histórias, entretanto, acaba sendo bem previsível mesmo. É o caso de Cadáver, que estreou essa semana nos cinemas. Mas isso não quer dizer que ele seja ruim. Tem um certo clima, algumas cenas dão um sustinho, e perto de vários que vi esse ano, é até eficiente.
A História de Cadáver
Tudo começa com a cena de um exorcismo, que não dá certo. Depois, a história move seu foco para Megan (Shay Mitchell, de Pretty Little Liars), uma ex-policial. Ela acabou de sair de uma clínica de reabilitação por causa de um problema do passado. Desempregada, acaba aceitando um trabalho assustador : ela será a responsável pelo corpos que chegam no necrotério da cidade no turno da noite. Tudo começa de forma tranquila, até que um determinado corpo é entregue no local. A partir daí, Megan irá enfrentar uma série de eventos violentos causada por uma entidade do mal que habita o corpo de uma garota.
Praticamente o filme inteiro se passa dentro do necrotério. Mas ao contrário do que a gente está acostumado a ver em filmes e séries, o necrotério de Cadáver mais parece os corredores de um hotel moderno. Isso já afasta um pouco o terror da história. Mas, de qualquer maneira, os mais impressionáveis poderão se assustar de vez em quando.
O Elenco
Shay Mitchell no papel principal, tem uma atuação um pouco distante, mas talvez isso seja parte do problema de sua personagem. O mocinho da história é Grey Damon, o Jack da série Station 19. Mas fico chateada de ver o pouco aproveitamento de Stana Katic num papel minimamente relevante. Como a amiga que conhece Megan numa reunião do AA e lhe oferece o emprego, ela tem pouco a fazer. Pena, um desperdício!