Quando alguém tem a vontade de assistir a um filme da franquia Transformers, a última coisa que quer ler é uma crítica de cinema. Que provavelmente, já entrando no espírito do filme, vai detonar e reduzi-lo a cinzas. Parte de uma franquia de três filmes, dirigida por Michael Bay e estrelada por Shia LaBouef, Transformers: A Era da Extinção chegou com o objetivo de ser um “reboot”, uma reinvenção da história, com novos atores e inicialmente um novo diretor.
Michael Bay não tinha mais a intenção de dirigir os filmes da franquia, mas após uma visita ao brinquedo dos Transformers na Universal Studios, ele mudou de ideia. Disse que ao ver as filas quilométricas, achou que o público ainda queria e se interessaria por outro filme da série. Com Shia fora da história, Mark Wahlberg foi chamado depois que Dwayne Johnson (The Rock) recusou por causa de seu comprometimento com Hercules.
No novo filme, a humanidade passou a acreditar que os robôs alien são uma ameaça depois da luta que destruiu Chicago. E um agente da CIA faz questão que as coisas continuem assim para que ele possa acabar com todos eles. Mesmo que a parceria com um outro robô alien esteja por trás de tudo. Enquanto isso, Cade Yeager (Wahlberg), um especialista em consertar coisas e com grandes dificuldades financeiras, compra um ônibus velho, que vem a ser Optimus Prime. Logo eles são descobertos e Cade, sua filha e Optimus têm que fugir. Ao descobrir que há muito por trás dessa história, eles viajarão até a China em busca de Joshua Joyce (Stanley Tucci), que está envolvido até o pescoço com tudo isso.
A decisão esperta de incluir a China no filme fez com que ele se transformasse na maior bilheteria da história no país. Nos Estados Unidos, chegou aos 100 milhões na semana de estreia. Agora com o fim da Copa, vai estrear na América Latina e em alguns países da Europa, o que provavelmente vai garantir um resultado que colocará mais um filme da franquia na programação dos cinemas.
Sobre o filme? Minha impressão de alguém que conhece pouco estes personagens, com exceção dos três filmes, é que ele é muito longo e a história confusa renderia pelo menos três filmes diferentes bem contados. Mas os efeitos são ótimos ( as lutas entre os robôs são incríveis) e Mark Wahlberg está até melhor do que o normal. Stanley Tucci é divertido e ‘tira leite de pedra” com seu personagem (como sempre). E, é claro, como em todos os filmes de Michael Bay, as explosões são constantes.
Os fãs devem gostar.
Eliane Munhoz
Liliane Coelho
18 de julho de 2014 às 12:52 am
A série é bem ruisinha; muitos bons efeitos, mas muito pouco trabalho de roteiro. Mas, enfim, faz sucesso. Resta esperar que dure pouco.
Eduardo Pepe
18 de julho de 2014 às 12:53 am
O primeiro filme é até legal, mas os que seguiram foram de mal a pior. Se a busca é por aventura de primeira linha a Marvel ganha de 10 a 0.