Você se lembra dela? Ideal de beleza, estrela de um dos filmes mais românticos de todos os tempos, protagonista de um contravertido triângulo amoroso na vida real, vencedora de dois Globo de Ouro. Pois bem, hoje, 1 de abril, Ali McGraw, a estrela de Love Story – Um História de Amor completa 75 anos.
Parece que foi ontem que a ex-modelo estreou no cinema. Depois de ganhar o título de a mais bela garçonete de Atlantic City, ela foi trabalhar como assistente de Diana Vreeland na Harper´s Bazaar. Logo começou sua carreira de modelo e foi várias vezes capa das revistas mais famosas. Com uma beleza natural e diferente, não demorou muito para que ela estreasse no cinema. Foi num pequeno papel no policial Entre o Desejo e a Morte (1968), com Kirk Douglas e Sylva Koscina. Mas foi só uma preparação para o papel no filme que fez o público descobri-la : Paixão de Primavera, mais conhecido por seu título original, Goodbye Columbus. Como Brenda Patinkim, ela vive uma simpática história de amor com Neil (Richard Benjamin). Brenda rendeu a Ali um Globo de Ouro com Atriz que mais promete além de ter concorrido ao BAFTA.
Mas o maior sucesso de sua carreira ainda estava por vir. Love Story – Uma História de Amor foi um dos maiores sucessos de bilheteria na época. Para se ter uma ideia, o filme custou 2 milhões de dólares e rendeu 106 somente nos Estados Unidos . Todos queriam chorar com a história do rapaz rico que se apaixona pela moça pobre. Eles têm várias adversidades mas acreditam que poderão enfrentar tudo juntos. Só que o destino tem outros planos. Quando Ryan o’Neal diz a famosa frase “Amar significa não ter que pedir perdão” (seja qual for o significado disso…) para Ali ao som da magnífica música de Francis Lai, os dois se transformaram em astros do dia pra noite.
Ali foi indicada para o Oscar (perdeu para Glenda Jackson em Mulheres Apaixonadas numa das mais fracas competições da história). Ganhou o Globo de Ouro e o David di Donatello (o Oscar da Itália). Além disso, ela estava casada com o chefe de produção da Paramount na época, Robert Evans, com quem teve um filho, o hoje produtor e diretor, Josh Evans. Robert Evans tinha grandes planos para ela. Depois de Os Implacáveis, o próximo filme para o qual Ali estava escalada, ele a queria nos papéis principais em O Grande Gatsby e Chinatown, principais produtos do estúdio.
Dirigido pelo mestre Sam Peckipah, Os Implacáveis era um filme de ação sobre um homem recém saído da cadeia que tem que fugir com a esposa depois que um golpe dá errado. Brilhante, o filme foi feito quase todo em sequência, com ótimas cenas de perseguição. Mas também foi o último sucesso de Ali. Afinal, ela se apaixonou por Steve McQueen e pediu o divórcio do marido todo poderoso. Resultado: Mia Farrow acabou com o papel de Daisy em O Grande Gatsby e Faye Dunaway levou o de Evelyn em Chinatown.
Apesar de ela e Steve terem se casado logo após o divórcio dela ter sido finalizado, a união não durou muito. Segundo ela, Steve “não gostava que as mulheres de sua vida tivessem “bolas””. Só que com isso, Ali ficou afastada do cinema por seis anos. Voltou no muito fraquinho Comboio, com Kris Kristoferson, com um cabelo totalmente diferente . Parecia que queria deixar tudo mais no passado. Mas que o filme fracassou totalmente nas bilheterias.
Após dois filmes esquecíveis, Ali foi para a TV. E sentiu novamente um gostinho de sucesso com a minissérie The Winds of War que teve grande audiência. Mas mesmo assim, Ali sofreu críticas dos que diziam que, aos 44 anos, ela já estava velha demais para o papel de Natalie Jastrow.
Depois de integrar por uma temporada o elenco da série Dinastia, que ela disse que só aceitou porque estava precisando muito de dinheiro, Ali fez só participações esporádicas em produções menores de TV. Seu último filme é o esquecível Glam- Roteiro de uma Obsessão, de 1997.
Em 1995, Ali lançou sua autobiografia, Moving Pictures. Lá ela abre o jogo sobre alcoolismo e também sua dependência doentia por homens dominadores. A boa notícia é que ela apareceu numa entrevista com Oprah Winfrey em 2010 sobre mulheres que lidam bem com a chegada da velhice. Ela parecia bem humorada e de bem com suas escolhas. Inclusive disse que hoje ela e Robert Evans são até amigos. Que bom!
Nunca achei que Ali fosse uma grande atriz. Mas ela era o que se chama “um animal de cinema”. Você não consegue tirar os olhos dela na tela. Creio que por esse motivo conseguiu fazer história em três papéis que a deixaram para sempre na memória dos fãs de cinema. Parabéns, Ali MacGraw!
Elizabeth ferreira Fisher
8 de junho de 2017 às 2:19 am
Ali mac Grow, foi das mais bonitas atrizes mundiais, ela era realmente um animal decinema,
E agora continua linda nesta etapa da vida.
O que me parece eh queela nao sabia da beleza que era ! A mais bonita de todas !,