Meu Malvado Favorito é um daqueles casos, como Shrek, onde o resultado de bilheteria se compara com os grandes sucessos da Disney. O primeiro, de 2010, rendeu 543 milhões de dólares no mundo, enquanto o segundo chegou perto de dobrar esse resultado com quase 971 milhões. Mas incrível mesmo foi o resultado de seu spinoff, Minions, que atingiu um bilhão e 159 milhões. No Brasil, Minions é a segunda maior bilheteria de animação da história, só perdendo para Procurando Dory.
*Não resisti a colocar esse vídeo gracinha que aparece no meio do filme. Rs!. De volta ao texto…
Com esse histórico admirável, chega agora aos cinemas esta semana o terceiro filme de Meu Malvado Favorito. Na história, o ex-ator mirim e astro de TV, Balthazar Bratt, que foi um típico astro adolescente malvado nos anos 80, perdeu a fama e agora está de volta à ativa como um super-vilão. Ele vai aterrorizar a vida de Gru, Lucy, Margo, Edith, Agnes, e os atrapalhados Minions, enquanto Gru vai aindaencontrar o seu “há muito tempo perdido” irmão gêmeo, Dru.
Eu não sou muito fã do Gru como personagem, e confesso que a dose dupla, com seu irmão maluquete e chatíssimo, me cansou bastante. Só que o desenho tem vários pontos positivos. O vilão Balthazar (na dublagem divertida de Evandro Mesquita), das meninas sempre graciosas (a pequena Agnes com o “unicórnio” é demais). A trilha sonora também é o máximo, e suas inserções no meio da ação proporcionam uma sensação de revival deliciosa, especialmente para todos aqueles que as conhecem há tanto tempo.
Mas é óbvio que o melhor de tudo são os Minions, sempre tão divertidos. A vontade que fica é que o filme tivesse mais tempo dedicado a eles, e menos aos chatos Dru e Gru. A gente iria se divertir muito mais. Mas para isso precisaria ter um outro filme só deles. E isso só em 2020.