Já faz um tempo que Hollywood tem revisitado a sua própria história em filmes e minisséries. Tenta apresentar uma versão alternativa, até mais romântica e com um final mais feliz. Esse foi o caso da excelente, mas pouco reconhecida, Hollywood, de Ryan Murphy. Disponível na Netflix, mistura personagens reais com outros fictícios. É maravilhosa! Quentin Tarantino seguiu o mesmo princípio em Era uma vez em Hollywood, que deu um Oscar para Brad Pitt. Também está disponível na Netflix. E o mesmo Brad é o astro de mais uma história da Hollywood antiga, Babilônia. O primeiro trailer está aqui:
O filme está programado para estrear nos cinemas por aqui em 2023. Mas estreará no fim do ano nos Estados Unidos (dia de Natal) ainda a tempo de ser elegível para o Oscar. Tem muita cara de Oscar, rsrs. Primeiro porque é dirigido por Damian Chazelle, o mesmo de La La Land. E tem um elenco absurdo. Margot Robbie, Brad Pitt, Olivia Wilde, Jean Smart, Tobey Maguire, entre outros.
Do que se trata?
Babilônia se passa durante um momento difícil de Hollywood. É a transição da era dos filmes mudos para os falados no final dos anos 20. Os personagens de Brad, Jack Conrad, e o de Margot, Nellie LaRoy, estão em estágios bem diferentes de suas carreiras. Nellie é um estrela aspirante que tem muitos sonhos. E se deixa levar para um mundo de caos. Já Jack é um astro de filmes de capa e espada, que aproveita a vida como se fosse uma eterna festa. E é numa dessas festas que as coisas fogem totalmente do controle.
O personagem de Brad é claramente inspirado em grandes astros do cinema mudo como Douglas Fairbanks e John Gilbert. Já o de Margot, que substituiu Emma Stone, parece ter muito de Clara Bow e Jeaane Eagels. Diego Calva, de Narcos: Mexico, faz Manny Torres, um imigrante mexicano. Ele representa um olhar de quem chega de fora – e também o da audiência.
Não sei você , mas eu fiquei louca pra ver essa Babilônia!