Você já deve ter sentido várias vezes a sensação de vazio quando um trailer é excelente, mas o filme não corresponde. A gente sempre fica frustrado pensando como poderia ter sido bom, #sóquenão. Rsrsrs. Essa é a sensação que tive ao assistir Hypnotic: Ameaça Invisível, que vai estrear no cinemas nessa quinta. Uma pena!
No filme, o detetive Danny Rourke (Ben Affleck) está imerso na investigação de um caso complexo envolvendo uma série de roubos de bancos em larga escala. Só que no decorrer da investigação, Rourke descobre que sua própria filha – que está desaparecida – pode estar conectada ao caso de alguma forma. E não é só isso, o detetive ainda precisa lidar com um misterioso programa do governo que, assim como sua filha, pode ter algo a ver com a conspiração. No meio da história, ele acaba entendendo um pouco mais sobre tudo graças a uma vidente, vivida por Alice Braga.
O que achei?
Num primeiro momento, você pode imaginar que o diretor Robert Rodriguez pretendia fazer de Hypnotic o seu A origem. Só que esqueceu que precisava de um roteiro que fizesse sentido. O filme começa muito bem. Há inclusive uma sequência brilhante, envolvendo os acontecimentos de um roubo a banco que é acompanhado pela polícia. Mas a partir do meio, nada começa a fazer muito sentido. E a explicação final, então, é mais absurda ainda. E o pior, deixa a porta escancarada para uma sequência ( que provavelmente não irá acontecer, afinal o filme foi um fracasso retumbante nos EUA). De qualquer maneira, tem cena pós-crédito, tá?
E nem o elenco se salva. A coitada da Alice Braga parece perdida, com um personagem completamente absurdo. E Ben Affleck, que é bom ator só quando quer, aqui está num de seus piores dias. Parece que só estava esperando para receber o contracheque. Devia se manter só como diretor, já que é excelente por trás das câmeras.