Gosto bastante de um bom filme de terror. Daqueles que tem clima e surpreendem com sustos. Mas não consigo assistir aqueles que chamo de “terror nojento” do tipo Jogos Mortais. Então quando vi o nome de do diretor e produtor Kevin Greutert nos créditos de Jessabelle: O Passado Nunca Morre, que estreou esta semana nos cinemas, fiquei com um pé atrás. Isso porque ele foi o responsável pela montagem dos cinco primeiros Jogos… e dirigiu os dois últimos. Mas, Jessabelle é diferente e uma boa surpresa do gênero.
O filme conta a história de Jessie (Sarah Snook, que já havia chamado minha atenção em O Predestinado) que, após sofrer um acidente de carro que matou seu namorado, fica com as pernas imobilizadas.
Sem rumo e sem ninguém para lhe ajudar na recuperação, Jess se vê obrigada a voltar para a casa onde cresceu para viver com seu pai (David Andrews), com quem não falava há muito tempo. A situação é estranha mas fica ainda mais quando Jessie encontra algumas fitas antigas com mensagens de sua mãe, que deixou para ela antes de morrer. Estas perigosas fitas tem mensagens assustadoras, e quando um espírito enfurecido começa a atormentar Jess, ela descobre verdades chocantes sobre sua vida.
Apesar de parecer uma história que você já viu algumas vezes e o final ser um pouco previsível, o clima de tensão é bom. Faz tempo que não aparecia um filme sobre feitiçaria e vodu no sul dos Estados Unidos. Isso sempre me assusta. Pode contar que pelo menos uns dois ou três pulos na cadeira de susto estão garantidos.