O Duelo, que estreou este fim de semana nos cinemas foi o último filme de José Wilker. E lhe rendeu um belo papel, uma despedida condizente com seu status de um dos maiores atores do cinema brasileiro. No filme, ele faz mais um personagem originado de uma história de Jorge Amado, assim como aquele mais famoso, o Vadinho de Dona Flor e Seus Dois Maridos.
A pequena Periperi é agitada pela chegada de um forasteiro, o comandante Vasco Moscoso de Aragão (Joaquim de Almeida), que busca repouso depois de uma longa vida de aventuras pelos mares do globo. Rapidamente, o charmoso navegante conquista a simpatia e a admiração dos moradores com suas histórias cheias de aventuras e exotismo. Os homens se reúnem ao seu redor, as mulheres suspiram por sua romântica figura. O que não demora a provocar o despeito de alguns invejosos, em especial de Chico Pacheco (José Wilker), fiscal aposentado e, até a chegada do comandante, o cidadão mais admirado do local.
Decidido a desmascarar o comandante, Pacheco resolve investigar e volta com a história de que Vasco não passa de um comerciante arruinado, boêmio inveterado, que conseguiu de uma maneira não muito séria o título de capitão. Ele, naturalmente, nega veementemente esta versão, e afirma ser Pacheco o mentiroso. A pacata cidadezinha se divide enquanto as pessoas se perguntam com quem estará a verdade? Com o comandante ou com Chico?
No elenco, como as importantes mulheres da história do capitão estão Claudia Raia, Patricia Pillar e Tainá Müller. Eu tive a oportunidade de entrevistar Claudia e Tainá para o programa Show Vip, além do diretor Marcos Jorge, que me contaram um pouco sobre Jorge Amado, efeitos especiais (muito bons, aliás) e é claro, José Wilker. Dê uma olhadinha:
alfie
22 de março de 2015 às 9:41 pm
Mandou bem, Eliane. Fiquei com muita vontade de ver o filme. Tanto o diretor como as duas atrizes souberam se expressar sem cair na mesmice.
Eliane
23 de março de 2015 às 12:56 am
Obrigada, Alfie!