A crítica internacional vinha falando muito bem de Longlegs – Vínculo Mortal, terror que estreia nessa quinta nos cinemas. No site Rotten Tomatoes, 86% da crítica gostou do filme. Entretanto o nível do público foi de 60%. Sinceramente, na minha opinião, ele estaria bem abaixo desses números, rsrs. Tem um início interessante, mas enrola demais, e foi difícil me manter acordada.
No filme, a agente do FBI Lee Harker (Maika Monroe) assume um caso envolvendo um serial killer impiedoso que se auto-intitula Longlegs (Nicolas Cage). O assassino costuma deixar pistas com símbolos nas cenas do crime que apenas a agente é capaz de decifrar. Só que a investigação toma rumos inesperados. E ainda pior, Harker descobre uma conexão macabra com o assassino.
O que achei?
Longlegs teve uma grande campanha de marketing, o que fez com que ele se tornasse o filme de terror independente de maior bilheteria desde Sobrenatural: Capítulo 2 (que na minha opinião é bem melhor). Ele começa muito bem, prometendo um ambiente tétrico e muitos sustos. #sóquenão. Osgood Perkins (filho de Anthony Perkins, de Psicose) parece se preocupar muito com a estética e com a atmosfera de terror, mas pouco com o roteiro. O timing das situações é importantíssimo num filme de terror. Caso isso não funcione se torna cansativo e ineficiente. Além disso, é impossível não fazer comparações com Silêncio dos Inocentes e com Arquivo X. É um caso onde a “homenagem” fica evidente demais.
Mesmo assim, é preciso destacar o trabalho de Nicolas Cage, que a princípio, aparece pouco, mas tem grandes cenas mais perto do final. Longlegs é o personagem perfeito para os exageros que o ator tanto gosta. Maika Monroe (Independence Day: O Ressurgimento) e Blair Underwwod, como os agente do FBI, também funcionam. Pena que faltaram uma edição e um roteiro melhores.