A gente já viu um monte de filmes de terror de bonecos possuídos certo? Tem o Chucky, que virou uma franquia de filmes e uma série. E ainda Boneco do Mal e a terrível Annabelle, que também ganhou sua própria franquia. E agora tem M3gan, que estreia nessa quinta nos cinemas. Vem muito badalada com ações especiais que foram feitas nas redes sociais. E quer saber? É divertido!
Cady, é uma garota cujos pais morreram em um acidente de carro. Por isso ela acaba indo morar com sua tia Gemma, uma especialista em robótica de uma empresa high-tech de brinquedos para crianças. Gemma trabalha no desenvolvimento de um novo protótipo chamado M3GAN. É um robô humanoide, designado para ajudar a criança e ser companhia para elas. Mas após um teste que ocorreu mal, o projeto foi cancelado. Sem ter alguma conexão com a sobrinha e sempre sendo workaholic, Gemma presenteia M3gan para a sobrinha após ela querer a “boneca”. O modelo final é emparelhado com Cady. E Gemma convence a empresa do potencial de sucesso do projeto após observar as interações de M3GAN com Cady. Só que, à medida que o tempo passa, M3gan acaba ficando mais independente, além de se livrar de qualquer coisa que ela considere uma ameaça para Cady. Mas os dias passam e M3gan pode parecer mais uma ameaça para Cady e Gemma do que se poderia imaginar.
O que achei?
Logo de início fica claro que o filme não é um terror, é um suspense com um humor cáustico. E que ainda faz uma crítica irônica de aparelhos e tecnologias usadas para entreter as crianças. Já na primeira sequência é impossível não rir com o comercial do brinquedo que é um grande sucesso de vendas. A partir daí há várias outras, onde é impossível não admirar o sarcasmo e a crítica social.
A princípio, o filme é sobre a dor da perda, mas o diretor Gerard Johnstone não deixa de maneira alguma que a coisa fique pesada. Inicialmente se sabe que o filme teria mais cenas de violência, mas que foram cortadas para atingir a censura de PG-13. De qualquer maneira, não fez falta. O que existe já é suficiente para entender o espírito maligno de M3gan. E o filme, é claro, termina da forma esperada, com o enfrentamento entre M3gan e Gemma (Allison Williams, sempre ótima, aqui também produtora). Também me faz ter a certeza que estou certíssima de não querer uma Alexa (ou derivadas) em casa. Rsrsrs.
