Assistir qualquer filme ou série com a participação de Maggie Smith dá a certeza de chegar ao final com um sorriso no rosto. Uma grande atriz, Maggie voltou a ficar na moda depois de sua participação na série Downton Abbey e nos dois filmes de O Grande Hotel Marigold. Em ambos ela arrebenta como uma senhora com tiradas espirituosas, cuja presença afeta a todos com quem contracena. Essa é mais uma vez a situação em Minha Querida Dama, que estreia nesta quinta-feira, 18, nos cinemas.
Baseada numa peça de sucesso de Israel Horovitz (aqui estreando como diretor), o filme narra as descobertas de Mathias (Kevin Kline), um homem de meia-idade com problemas financeiros, que viaja para Paris a fim de vender um grande apartamento herdado de seu pai distante. Mas quando chega lá, ele é surpreendido pela presença de uma senhora refinada chamada Mathilde (Maggie Smith), que vive no apartamento com sua filha protetora (Kristin Scott Thomas). E que, pior para ele, por causa de uma antiga lei francesa ele não poderá tomar posse do apartamento antes da morte de Mathilde. Só que sua estadia em Paris vai lhe mostrar muito mais coisas que ele nem poderia imaginar…
Ver estes grandes atores atuarem é um motivo para assistir a Minha Querida Dama. Quanto à história, não é nada muito especial. Eu pessoalmente tenho minhas restrições com um homem de 60 anos que continua a dizer que não conseguiu grandes conquistas por causa dos pais, caso do personagem de Kevin Kline. Mas para quem não se importa com isso, é uma boa opção para ver grandes atuações, uma Paris vista de um ângulo diferente e principalmente Dame Maggie Smith. Aqui ela não está tão poderosa como em seus papéis recentes, mas está perfeita como sempre.