Já começo avisando que Maxxxine é a parte final de uma trilogia. Apesar de ter sido filmado em ordem diferente, cronologicamente ele começa com Pearl( que eu assisti – está no Telecine ) . Depois veio X- A Marca da Morte ( que eu não vi – está nas plataformas digitais para aluguel/compra) . E agora está estreando nos cinemasnessa quinta Maxxxine, a terceira e última parte, também estrelada por Mia Goth.
Maxine foi a única sobrevivente de uma filmagem pornô que deu errado há alguns anos, e ela decidiu seguir sua jornada rumo à fama. Ambientada na Los Angeles de 1985, ela tem uma oportunidade de brilhar e a agarra com todas as suas forças. Só que, enquanto isso, um misterioso assassino, conhecido como Night Stalker, persegue as estrelas de Hollywood, deixando um rastro de sangue que ameaça revelar o passado sinistro de Maxine.
O que achei?
Apesar de não ter assistido X, que é o filme que apresenta a personagem de Maxine, sei que ela é uma atriz de cinema pornô, que quer se tornar uma estrela de Hollywood. E esse objetivo é o que a guia em Maxxxine. Mia Goth (neta da atriz Maria Gladys) é uma atriz carismática e interessante . Apesar de que ela não tem grandes momentos, como teve em Pearl. Mas o filme funciona, e é especialmente curioso ver como o sucesso dos dois filmes anteriores atraiu gente famosa de Hollywood para o elenco desta terceira aventura. Há Elizabeth Debicki, totalmente “gelada” como a diretora do filme, e Lily Collins como outra atriz do filme. Giancarlo Esposito faz o agente bonzinho de Maxine. E ainda há Michelle Monaghan e Bobby Cannavale , como os policiais bonzinhos, e Kevin Bacon como um vilão nojento (ele deve ter se divertido horrores nas filmagens).
O filme tem um grande apelo de homenagear Hollywood e os anos 80. Seja pelo figurino, carros, e referências cinematográficas. É especialmente fofo ver uma fachada de cinema exibindo O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas, um de meus filmes da vida. Há bastante violência, mas obviamente é menos “artístico” do que Pearl, e mais acessível para grandes públicos. Em alguns momentos, o estilo me remeteu até aos filmes de Brian de Palma, um de meus diretores preferidos. A crítica americana pode ter ficado decepcionada, mas eu gostei.