Será que só eu não tenho mais paciência para histórias distópicas e apocalípticas? Nas Terras Perdidas, que estreia nessa quinta nos cinemas, tem cara de grande produção, mas não é . Tudo é claramente feito por inteligência artificial, numa quase cópia de um mix de estilo de Mad Max e O Livro de Eli. Também tem muito da influência de Anjos da Noite, e claro, da franquia do próprio diretor Paul W.S. Anderson, Resident Evil. Mas todos esses citados são bem melhores que Nas Terras Perdidas. Minha sugestão: espere sair no streaming e veja de graça.
O filme é uma adaptação de uma história escrita por George R.R Martin (Game of Thrones). Nas Terras Perdidas acompanha uma rainha que contrata os serviços de uma poderosa feiticeira chamada Gray Alys (Milla Jovovich). Seu objetivo é enviá-la para uma terra fantasmagórica chamada Terras Perdidas. Essa perigosa missão consiste em obter um poder mágico capaz de alterar a forma física das pessoas e dos objetos. Gray, porém, carrega um segredo: cada desejo que realiza possui consequências devastadoras. Ao lado de Gray, um misterioso caçador de nome Boyce (Dave Bautista) ajuda a bruxa a lutar com as forças sombrias. Juntos, eles enfrentarão criaturas épicas e sombrias e inimigos inimagináveis nas Terras Perdidas.
O que achei?
Além da fotografia/ cenografia/ direção de arte que dá uma sensação total de deja vu, o filme tem outros problemas. O roteiro é confuso, mas tem muitos elementos de Game of Thrones. Todos os coadjuvantes estão exageradíssimos. Milla Jovovich tenta contrabalançar , e com isso fica restrita a uma única expressão. E mesmo com um cabelo horroroso continua linda. Por incrível que pareça, quem se sai melhor é Dave Bautista. Isso só para se ter uma ideia de como tudo é bem complicado, rs. Ele e Milla também são produtores do filme, mas não tem a menor química juntos.
Mesmo as cenas de ação, tudo com muito fogo na história, são um desapontamento. Até mesmo o grande chamariz, a queda do trem, parece que foi feita toda por computador no PC da filha do diretor, rsrs. Ou seja, conselho de amiga, não perca seu tempo. Talvez os adolescentes curtam, mas só eles.