Quem acompanha cinema e séries de TV há algum tempo conhece bem o rosto de Billy Drago. Ele era sempre o vilão. Com um rosto marcante e uma tremenda cara de mau, ele fez mais de 100 papéis diferentes. Mas a vilania sempre estava presente. Billy Drago morreu esta semana, aos 73 anos, em Los Angeles, devido a complicações causadas por um AVC. O cinema nunca mais terá um vilão como ele.
Ele começou a carreira ainda nos anos 70 num filme feito para a TV chamado Deixe-nos Amar, com Richard Thomas (sim, o John Boy dos Waltons). Logo vieram várias participações em séries como Automan, Jogo de Damas, Cara ou Coroa e até A Gata e o Rato. Em 1987, fez um de seus personagens mais marcantes em Os Intocáveis, de Brian de Palma. Ele era o homem de terno branco, Frank Nitti, um capanga de Al Capone (Robert DeNiro). Era assustador!
Outros destaques da carreira
Estrelou também vários filmes classe B, tipo Cyborg 2, Lady Dragon 2: A Revanche Final e até Comando Delta 2: Conexão Colômbia, ao lado de Chuck Norris. Depois participou da série Brisco County Jr., onde era o grande vilão, Frank Bly. Mas uma das lembranças mais vívidas que tenho de Billy Drago foi sua participação em um episódio da sétima temporada de Arquivo X. Em Theef, ele é um homem que busca vingança contra um médico famoso que provocou a morte de sua filha. Ele ficou no imaginário dos fãs como um dos vilões mais aterrorizantes da série.
Depois disso, ele fez mais um monte de filmes, mas teve outro papel marcante. Foi o demônio Barbas em vários episódios de diferentes temporadas na série Charmed. Além disso, pareceu num dos vídeos de Michael Jackson, You Rock my World, de 2001.
Os mais conhecidos entre seus últimos filmes foram A Decadência de Joe Albany (2014), com Elle Fanning e Colheita Maldita: Gênesis (2011).