Quando as pessoas me perguntam qual o filme mais assustador dos últimos tempos, a resposta é fácil. É Invocação do Mal, o primeiro , de 2013. O segundo, de 2016, também é ótimo. Então, por razões óbvias, é claro que eu estava louca pra ver Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio. O filme estreia nessa quinta nos cinemas. Apesar de se ressentir um pouco da ausência do diretor dos dois anteriores, James Wan, o filme funciona.
A nova aventura aterrorizante começa com um exorcismo de um garotinho que não termina como deveria. O demônio acaba entrando num rapaz que mata um outro homem. É quando o casal Ed e Lorraine Warren tem que descobrir o que aconteceu e provar que ele foi possuído por um demônio. O filme se baseia em um fato real doumentado em gravações pelo casal Warren.
A crítica
Michael Chavez, de A Maldição da Chorona, assumiu a direção no lugar de James Wan. Este ficou só na produção. Os roteiristas originais Chad e Carey Hayes. É claro que o filme se ressente um pouco disso. Não é tão assustador, apesar de que a meia hora inicial – até o assassinato – é brilhante. Depois ele se perde um pouco na história. Algumas sequências até perdem o impacto na edição um tanto nervosa. Também tenta vender a ideia da “força do amor” que supera tudo. Poderia até funcionar melhor em outro tipo de filme. Para os fãs de Invocação do Mal, parece um pouco forçado. Mas, tem algumas boas sacadas, como a homenagem a O Exorcista, por exemplo.
O filme conta com Patrick Wilson e Vera Farmiga, que têm uma ótima química. Também tem uma participação de John Noble (Fringe), que sabe se mostrar uma figura assustadora. Mas, é interessante que as gravações originais do casal Warren para o caso, que são tocadas durante os créditos, são mais assustadoras do que as cenas do filme. Mas, mesmo assim, Invocação do mal 3: A Ordem do Demônio é bem melhor que 99,9% dos filmes de terror que aparecem por aí. Dá pra levar uns bons sustos.