Depois do enorme sucesso de Meu Malvado Favorito 3 e do considerável fracasso de Carros 3 (que rendeu bem menos do que o esperado), mais uma grande produção de animação chegou aos cinemas essa semana: Emoji – o Filme. Ele vem com a fama de fracasso depois de sua estreia nos cinemas americanos, quando rendeu menos do que o esperado (77 milhões de dólares) e recebeu críticas duríssimas da imprensa. Chego à conclusão que as pessoas andam muito mal-humoradas. O filme não é algo extraordinário, mas é divertido e colorido, com personagens bem fofos para as crianças.
A maior parte da história se passa em um mundo que existe dentro do celular do menino Alex. Escondida dentro do aplicativo de mensagens de texto está Textópolis, uma cidade onde os emojis vivem e trabalham. Nesse mundo, todos eles têm apenas uma função – menos Gene, um emoji exuberante que está sempre explodindo com múltiplas expressões, pode-se até dizer que é um “Divergente”. Perseguido, Gene se alia a seu melhor amigo Bate-Aqui e à famosa emoji decodificadora Rebelde, enquanto fogem do seu destino de “ser deletado” por ser diferente. Juntos, esses 3 amigos começam uma épica aventura através do celular, e no caminho ainda tem que salvar seu mundo antes que ele seja deletado para sempre. Tudo isso ao som de uma trilha ótima, que tem até alguns clássicos como Wake me Up Before you Go-go, e Disco Inferno.
A fuga dos emojis por vários ambientes do celular lembra em vários momentos a jornada dos personagens de Divertidamente, que foi um enorme sucesso de bilheteria. Talvez o problema de Emoji: o Filme seja que, apesar de ser colorido e fofo, com um apelo evidente para as crianças menores, também podem ser pouco claras para elas certas linguagens, como por exemplo “cavalo de troia” e Dropbox. Mas, é provável que até entendam, já que a maioria das crianças sabe mais de celulares do que eu, por exemplo (rs). De qualquer maneira, a dependência das crianças desde muito cedo de seus celulares é motivo de preocupação de muita gente, o que pode também ter contribuído para que as pessoas tivessem preconceito com o filme.
Mas o que elas talvez não percebam é que mesmo passado dentro desse universo, o filme tem mensagens positivas e fofas, como aceitar pessoas diferentes, a importância da amizade, sobre nunca desistir. E vamos combinar que as crianças não vão ficar mais dependentes de seus celulares só porque foram ver o filme dos Emojis, né?
Ah, e chegue cedo no cinema, porque antes tem o curta Puppy, com os personagens de Hotel Transilvânia, que é uma graça!!