Anda difícil encontrar um filme realmente assustador – mesmo entre tantos que estreiam no cinema e no streaming. Essa semana, O Jogo da Invocação vai estrear na quinta nos cinemas. Estava entusiasmada. Afinal é produzido pelos irmãos Russo (que fizeram os dois últimos Vingadores). O elenco tem gente boa e conhecida, como Asa Butterfield (Sex Education ) e Natalia Dyer (Stranger Things). E o filme começa bem, mas depois…
Primeiro a história. Marcus (Asa Butterfield, que encorpou de uma maneira bem estranha) e seu irmão Jonah (o ótimo Benjamin Evan Ainsworth) descobrem uma faca estranha numa casa abandonada em Salem (a cidade das bruxas). Só que quando chegam em casa onde vivem com a mãe (Annabeth Gish) e a irmã (Natalia Dyer), Jonah começa a dar sinais de que um espírito do mal está começando a dominá-lo. É quando os três irmãos e mais alguns amigos se envolvem num jogo perigoso que acaba indo longe demais.
Com disse, o início é interessante. Mostra as dificuldades da família, e também como a faca vai dominando o pequeno Jonah. O problema começa com a segunda parte. É quando a ação cai na mesmice de perseguição na floresta, “não devemos chamar a polícia”, casa abandonada, mortes sangrentas , etc. Nada é novo, tudo parece requentado, sem clima de terror algum. E o filme ainda tem o problema de ter uma história que lembra muito o superior (apesar de que eu nem gostei muito), Fale comigo. As comparações serão inevitáveis. Mesmo com 1h16 minutos de duração, há momentos em que O Jogo da Invocação parece longuíssimo. Infelizmente é mais um do gênero que não funciona.