Antes da pandemia, em 2019, todo mundo estava falando sobre um “jogo” chamado Baleia Azul. Ele era um conjunto de 50 desafios diários e autodestrutivos. Inclusive ganhou repercussão midiática ao fazer vítimas fatais. Em todo o mundo, jovens e adolescentes se envolveram com o sinistro convite ao suicídio (última etapa do “jogo”). Hoje (22) está chegando aos cinemas um filme de terror que mostra o que acontece com esses jovens quando entram nesse “jogo”. O nome é O Jogo da Morte. É um produção russa, com direção de Anna Zaytseva, uma premiada cineasta em ascensão.
Na história, uma jovem comete o suicídio, e sua irmã Dana fica desesperada para entender o que realmente aconteceu. Ao explorar o histórico online, ela descobre o sinistro jogo presente nas redes sociais que encoraja os jovens a iniciar uma série de desafios que incluem automutilação. E o pior, se eles não fizerem o proposto, eles recebem ameaças à sua família, e também aos amigos. Para entender o que aconteceu com a irmã, Dana decide entrar nesse jogo mortal.
O que achei?
Eu confesso que fui assistir ao filme com o pé atrás. Afinal já vi uns filmes de terror russos péssimos, que chegaram aos cinemas. Mas tive uma considerável surpresa com O Jogo da Morte. Ele está na linha de um filme ótimo chamado Buscando (disponível nas plataformas digitais para aluguel/compra). Ou seja, toda a história é vista através de telas, seja do celular ou do computador. Isso complementa a tensão.
É claro, ela tem os seus furos, mas não incomodam tanto. A atriz Anna Potebnya, que faz o papel principal , Dana, é um tanto exagerada, mas o filme manteve minha atenção para ver como as coisas iriam se resolver. Um pouco antes do final, eu acabei percebendo que seria o vilão. Isso, entretanto, não tira o relativo valor do filme. Entre as produções do gênero, vale a pena ver.