Este é o filme final da trilogia que começou em 2006, teve um segundo capítulo em 2009 e agora chega a sua conclusão em 2015. Todos são estrelados por Ben Stiller como o segurança noturno do Museu de História Natural de Nova York. Achei o primeiro divertido mas acabei perdendo o segundo (que inclusive passou essa semana na TV, e eu perdi de novo!). Isso, entretanto, não foi um problema para gostar da terceira aventura, que estreia este fim de semana nos cinemas. Se você procura um filme simpático, com humor fácil, e até com alguns momentos para emocionar, vai gostar de Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba.
Depois que todos os personagens do museu mudam de personalidade durante um importante evento, Larry (Ben Stiller) descobre que uma poderosa placa egípcia é a razão de toda a magia que acontece por lá. Para resolver o mistério, ele embarca com alguns deles para o British Museum de Londres, onde estará a fonte de todas perguntas. Lá ele encontrará Sir Lancelot (Dan Stevens), conhecerá um faraó (Ben Kingsley), e ainda terá que fazer tudo isso sem a guarda local (Rebel Wilson) perceber.
Gosto bastante do conceito do filme até porque apresenta a visita a um museu como algo que pode ser divertido. O próprio Museu de História Natural de Nova York, que é cenário do filme, aumentou em mais de 20 % o número de visitantes desde que o primeiro filme foi lançado. Também instituiu um programa para crianças passarem “uma noite no museu” que continua até os dias de hoje. Só por isso, os filmes já valeriam. Mas, além disso, fala sobre história como parte de uma comédia, o que sempre é uma excelente forma de aprender sem perceber.
Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba tem bons efeitos especiais e um lado muito engraçado (prepare-se para uma piada com Hugh Jackman – a mais engraçada). Há um óbvio destaque para Dan Stevens, que deixou Downton Abbey para se dedicar ao cinema. Ele está ótimo e tem as melhores falas. É claramente um astro. Mas o filme também tem alguns momentos amargos. Primeiro a participação de Mickey Rooney como Gus um dos amigos de Cecil (Dick Van Dyke). Vê-lo debilitado em uma cadeira de rodas quase sem conseguir dizer sua única fala, é triste (ele morreu em abril). E depois, é claro, Robin Williams como Roosevelt. Ele tem um discurso quase no final que é muito emocionante. Ainda mais depois do que aconteceu depois. O filme é dedicado a estes dois grandes nomes do cinema. Merecido. Já vale o ingresso.
Eliane Munhoz