A história de King Kong vem fascinando as audiências há mais de 80 anos. Desde o clássico maior de 1933, até a mais recente adaptação feita por Peter Jackson. E agora, chega aos cinemas a nova e bem diferente delas, Kong: A Ilha da Caveira, que já tem até a sua própria atração no parque da Universal em Orlando. É um daqueles filmes legais, “de matinê” como se dizia antigamente, com muita ação, aventura e efeitos especiais incríveis.
Novamente uma equipe de pessoas chega à uma ilha inexplorada. Dessa vez, eles são cientistas, soldados e aventureiros que se unem para explorar o local com objetivos totalmente diferentes. Longe de tudo e todos que podem ajuda-los, a equipe se aventura no território do poderoso Kong, que luta para proteger seu território não só da ameaça do homem mas também de outros monstros.
Desde o primeiro momento, as sequências são de tirar o fôlego. O diretor semidesconhecido Jordan Vogt-Roberts imprime um movimento alucinante nas cenas de ação. Só derrapa um pouquinho no meio, onde o filme cria aquilo que se chama de “barriga”, ou seja um momento onde nada de importante acontece, tirando o filme de seu ritmo. Mas isso não importa muito no resultado final. Os atores não tem muito o que fazer: Tom Hiddleston e Brie Larson só tem que correr com classe e mostrar o quanto são bonitos. Já Samuel L. Jackson faz…Samuel L. Jackson, como sempre (mas ele é bom nisso! Rs). Outras caras conhecidas são John Goodman, John C. Reilly (que entrou no lugar de Michael Keaton), Toby Kebbell (de Ben-Hur), Thomas Mann (Dezesseis Luas) e Corey Hawkins (do novo 24 Horas)
Uma coisa que achei interessante no filme é que praticamente todo ele, com exceção de uma introdução, se passa na ilha. Nada daquela história, que eu sempre achei um tanto absurda (mais do que um macacão de 30 metros), de levar Kong para a civilização. O filme teve várias locações no Havaí, Austrália, Bangok etc. É uma produção de um custo estimado de 190 milhões de dólares, e você certamente vê todo esse dinheiro na tela.
Uma dica: Não saia do cinema antes do final de todos os créditos. Tem uma cena… e um novo (e conhecido) monstro, programado para chegar nos cinemas em 2019. Vale a espera!