Sempre fui fã de Jennifer Garner. Adoro Alias: Codinome Perigo, que lhe deu um prêmio do SAG e um Globo de Ouro como melhor atriz de série de drama. E como toda a mulher de mais de 30 anos, amo De repente 30. Mas durante um década ela deixou claro que o cinema não era a sua prioridade número 1. Essa era o seu casamento com Ben Affleck e seus três filhos. Mas agora, depois de finalmente resolver falar sobre babá, casamento, divórcio e carreira em uma reveladora entrevista na Vanity Fair, ela deixou claro que agora pretende se dedicar mais à carreira. No ano passado ela já demonstrava isso. Durante um evento para promover o excelente mas pouco visto Não Olhe para Trás, Jennifer declarou : “Eu fiquei em casa durante muito tempo. Agora é a minha vez, e eu vou trabalhar nessa primavera.”
A produção em questão era o drama Milagres do Paraíso, que traz não só a sua melhor interpretação como também o seu melhor papel em muito tempo. Baseado num livro de sucesso, com temática religiosa, conta a história de uma garotinha com uma grave doença digestiva que é milagrosamente curada após sofrer um terrível acidente. Não se trata de um spoiler, já que o trailer e todas as sinopses oficiais já entregam o fato. Isso porque na verdade, o foco do filme, no meu ponto de vista, é a mãe, papel de Jennifer. Todo o sofrimento pela situação, o abandono da religião por causa dos acontecimentos e a recuperação da fé. Não sou uma pessoa religiosa, nem tenho filhos, mas Jennifer faz o personagem e todos os sentimentos da mãe tão próximos e evidentes, que é muito difícil não se emocionar.
Tive a oportunidade de conversar com Jennifer e com a autora Christy Beam por skype, juntamente com alguns outros jornalistas, na última sexta feira (4), após assistir Milagres do Paraíso. Devo dizer que me tornei ainda mais fã depois dessa entrevista. Já estou começando a trabalhar na edição das imagens para publicar aqui, junto com a crítica do filme, que estreia na semana que vem nos Estados Unidos e em abril aqui no Brasil.
Milagres do Paraíso demonstra o quanto Jennifer pode ser uma atriz poderosa quando quer. E ela tem ainda mais dois filmes para estrear este ano, a comédia familiar Nine Lives, dirigida por Barry Sonnenfeld, com Kevin Spacey, e o drama Wakefield, com Bryan Cranston. E enquanto isso, a gente também espera que o reencontro com J.J.Abrams na festa da Vanity Fair depois do Oscar ainda renda mais um bom papel. Afinal, ele é hoje o todo poderoso de Hollywood, e sempre a elogiou desde os tempos de Alias. Quem sabe?