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Cinema

O Predestinado é uma surpresa.

Fiquei muito curiosa para assistir O Predestinado quando ouvi falar dele a primeira vez. Primeiro porque a divulgação dizia “lançado diretamente para locação em dvd e digital”, enfatizando o fato que o filme não iria para os cinemas (um tanto diferente). Depois, porque era estrelado por Ethan Hawke que voltou a ser badalado depois de Boyhood: Da Infância à Juventude (chegam a falar em indicação para o Oscar). Ainda porque a imagem de divulgação remetia a um filme de ação, com arma na mão e tudo. E, por último, o filme só vai estrear nos cinemas americanos na próxima sexta-feira, dia 9 (MUITO diferente).

Com tudo isso, esperava algo na linha de Dia de Treinamento quando li a sinopse:  Um agente (Hawke) é enviado para uma série de complexas viagens no tempo. Destinado a prevenir futuros assassinos de cometer seus crimes, agora, em seu trabalho final, o Agente deve parar um criminoso e evitar um ataque devastador em que milhares de vidas serão perdidas.

Bem, já aviso que se você procura um filme de ação, O Predestinado não é o filme indicado. Está mais para cult. Você terá que prestar muita atenção para entender as pequenas pistas que começarão a aparecer durante todos os diálogos. Especialmente na cena chave, quando uma pessoa entra em um bar onde o Ethan é o bartender. E começa a contar uma história descrita como a mais absurda que você já ouviu e que envolve uma órfã chamada Jane (Sarah Snook), abandonada em um orfanato. Logo percebemos que ela não irá se ajustar a lugar nem à situação alguma de sua vida.

A partir daí, você se verá completamente envolvido numa história do tipo “quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?” Pode ser absurda mas é também fascinante. Fiquei muito intrigada conforme ia juntando os pedaços e descobrindo quem era quem. Não é para todos os gostos, mas mesmo assim, três dias depois eu e as pessoas que estavam assistindo ainda estávamos comentando sobre o filme

É difícil dar mais detalhes sem entregar algum fato importante, que poderá estragar a surpresa que você certamente terá enquanto assiste. Mas é possível elogiar muito o trabalho de Sarah Snook como Jane. Ela é a verdadeira protagonista da história, a origem e a resolução de tudo. No final, você vai com certeza ficar pensando “Como assim?” Se me perguntar se gostei do filme, não saberei responder, mas posso dizer que continuo me lembrando dele. “Como assim? “

Eliane Munhoz

 

 

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