Uma das coisas mais bombásticas – e divertidas – que o diretor Michael Bay disse durante a coletiva de imprensa de Transformers: O Último Cavaleiro quando esteve aqui no Brasil na semana passada foi “você acha que eu me importo com o que a imprensa diz? Você acha que eu me importo com o Framboesa de Ouro?” Rs,rs! A resposta óbvia é que claro que não. Seus filmes rendem muuuuito dinheiro no mundo inteiro, tem fãs apaixonados, que adoram seu estilo explosivo, e na maioria das vezes, não estão nem aí com o que a imprensa especializada fala. Michael Bay é um diretor e produtor super poderoso, com uma carreira de mais de 30 anos, e mais de 2 bilhões de dólares de bilheteria de seus filmes. E vamos combinar? Quem vai ver um filme de Transformers, sabe exatamente o que esperar de um filme de Michael Bay…
Essa semana estreia nos cinemas Transformers: O Último Cavaleiro, o quinto filme da franquia, mais uma vez estrelado por Mark Wahlberg. Agora, os humanos e os Transformers estão em guerra e Optimus Prime se foi. A chave para o futuro está enterrada nos segredos do passado, na história oculta dos autobots na Terra. Durante esse caos, a salvação da Terra recai sobre uma aliança improvável: Cade Yeager (Mark Wahlberg), Bumblebee, um lorde inglês (Sir Anthony Hopkins) e uma professora da Universidade de Oxford (Laura Haddock). Eles terão que unir forças para encarar uma batalha onde somente um mundo sobreviverá: o dos Transformers ou o nosso.
Apesar de ser fã de filmes de ação, eu tenho um pequeno problema com relação aos Transformers. Para mim, é extremamente difícil entender quem é o mocinho e quem é o bandido durante as cenas de lutas – na verdade, qualquer uma em que eles não falam (rs) -, afinal, vamos combinar que Optimus Prime e Megatron são bem parecidos, né? Fora isso, achei que este filme é bem melhor que o anterior, Transformers: A Era da Extinção, que foi o mais fraco de todos. Como sempre, Michael Bay se alonga muuuuito nas cenas de luta, tem muuuuitas explosões, sua marca registrada, e de vez em quando perde o fio da meada da história. Mas quem liga?
Eu gostei bastante do meio do filme com toda a sequência de Londres, quando Cade e Vivian, a professora, se encontram, e vão conhecer o Lorde. Inclusive com todas as piadas com as tias e com o mordomo Cogman (que tem a voz do mordomo de Downton Abbey, o ator Jim Carter). Aliás, tente reconhecer as vozes dos Transformers. Tem mais gente conhecida, como Steve Buscemi, John Goodman, Omar Sy e Ken Watanabe. É divertido ficar prestando atenção (para esta cinéfila, pelo menos)
Do lado do elenco, algumas novidades positivas. Trouxeram de volta Josh Duhamel, conseguiram convencer Anthony Hopkins a entrar na brincadeira, fizeram um prólogo sobre Rei Arthur, onde tiveram a esperteza de chamar Liam Garrigan, que já tinha feito o papel na série Once Upon a Time (os fãs agradecem), e eu sinceramente gostei do fato dos dois personagens femininos serem fortes e independentes. Laura Haddock, que foi a Lucrezia da série Os demônios de Da Vinci, e também tem a felicidade de ser casada com o lindo Sam Claflin, é a professora Vivian Wembley. Linda, em vários momentos lembra Megan Fox. E ainda a menina Isabela Moner, como a órfã que não tem medo de briga. Tive a oportunidade de fazer uma entrevista exclusiva com Isabela, e achei que ela é o máximo. Articulada, simpática, alguém que com certeza em breve ser tornará uma grande estrela. Amanhã vai ter a entrevista dela aqui no Blog de Hollywood.
E, é claro, por mais que Michael Bay e Mark Wahberg, já tenham declarado que este é seu último Transformers como astro e diretor, o final dessa aventura já promete mais. Então prepare-se porque vem mais um por aí, em 2019. Mas antes disso, tem novidade. O filme solo de Bumblebee vai chegar em junho de 2018, e parece que terá Hailee Steinfield como estrela. Segundo rumores, se passará nos anos 80 e terá como público alvo crianças e pré- adolescentes. É esperar para ver!