Última estreia de filme de terror do ano – e foram tantas! O Senhor do Caos chega aos cinemas nessa quinta – pena que a história é tão fraquinha, já que a produção é boa.
Na história, Rebecca (Tuppence Middleton, de Guerra e Paz), é a nova pastora da igreja de Berrow. Ela se mudou há menos de um ano para a cidade e ainda se acostuma com as tradições locais. A principal delas, um ritual anual pela colheita, encena a expulsão do espírito maligno Gallowgog e, com isso, abençoa as plantações para o próximo ano. É precisamente nesta encenação que a pequena Grace, filha de Rebecca, some. A partir daí começa uma investigação sobre o que aconteceu com a garota. Os habitantes de Berrow, pretensos aliados de Rebecca, ajudam até um certo ponto. E é quando Rebecca percebe que seu isolamento parece ir muito além do geográfico.
Pois é, a história parece interessante certo? Em alguns momentos, parece buscar similaridades com o elogiado A Bruxa. O problema é que o filme é só formato e pouco conteúdo. A produção é bonita, as máscaras são assustadoras, a locação é perfeita. Mas faltou a história e seu desenvolvimento. Há alguns momentos até risíveis. A personagem de Rebecca é uma das piores que já vi no cinema – na vida, rsrs.
Já o antagonista… é difícil de entender sua motivação. O duelo final é desastroso – e a cena pós duelo, é ainda pior. E vamos combinar, que todos os atores, alguns bons como Ralph Ineson (Soundtrack), não estão em seus melhores dia. Minha sensação é que eles perceberam na bobagem em que estavam se metendo e puxaram o “freio de mão”. Pode passar esse O Senhor do Caos, tá?