Você já viu esse filme antes. Literalmente. Grupo de jovens que acaba num lugar de onde não consegue sair, sendo ameaçado por algo ou alguém de maneira aterrorizante. Tudo com uma câmera nervosa, na mão, daquele tipo que treme bastante, numa produção claramente bem barata, sem atores conhecidos. Esse é um princípio que você já viu inúmeras vezes desde A Bruxa de Blair, lá em 1999. E agora está aí de novo em A Forca, que estreia esta semana no cinema.
O filme é uma produção independente que tirou a sorte grande quando foi adquirida por um grande estúdio, no caso a Warner, para fazer a distribuição. A história começa com um acidente que causou a morte d o estudante Charlie, durante uma peça de teatro estudantil. Vinte anos depois, alunos da mesma escola da pequena cidade resolvem ressuscitar a produção em uma tentativa infeliz de honrar o aniversário da tragédia – mas vão descobrir que algumas coisas do passado devem ser deixadas em paz.
É claro que você vai levar uns dois ou três sustos. E o suspense em algumas ocasiões até funciona. Só que a história tem tantos furos, os personagens são tão chatinhos e estereotipados, que em determinados momentos você vai se perguntar por que perdeu seu tempo (e dinheiro) com isso. De qualquer maneira, se você for um grande fã de filmes de terror, pode ser uma opção…