Eu sou fã do dois primeiros filmes da série Maze Runner, Maze Runner: Correr ou Morrer (2014) e Maze Runner: Prova de Fogo (2015). Com isso, é claro que estava esperando muuuito o final da trilogia, que chega agora aos cinemas, Maze Runner: Cura Mortal. O filme estreia finalmente após um atraso de cerca de ano, devido a um acidente que o astro Dylan O’Brien teve durante as filmagens, e que pareceu bem sério por um momento. Felizmente, como se pôde perceber durante sua vinda ao Brasil para divulgar o filme na CCXP em dezembro passado, tudo ficou bem com o ator, sem sequelas.
Sobre o filme, ele já começa com uma sequência de tirar o fôlego com a tentativa de Thomas (Dylan) e seus companheiros de resgatar Minho (Ki Hong Lee), que acabou preso pela corporação Wicked. Apesar de todos os esforços, o plano acaba dando errado, e eles tem que buscar Minho em outro lugar, uma cidade que ainda sobrevive, longe das pessoas que se tornaram um tipo de zumbi. Só que para chegar até ele, vai necessitar de todo o conhecimento dos labirintos para chegar ao objetivo. Além, é claro, de todas as distrações possíveis, como a presença de Teresa (Kaya Scodelario).
O início, como já disse, é ótimo. O final, com direito a muita correria, fogo e destruição, também. Mas o meio do filme poderia ser melhor editado. É longo demais – o filme tem um total de duas horas e 22 minutos – e há momentos em que realmente é possível quase uma “pescada”. Poderia ter fluído muito melhor se tivesse menos tempo.
Mas, de qualquer maneira, para quem esperou todo esse tempo para ver o final da história, o filme providencia um fechamento (ou talvez não, dependendo de como você interpreta o último close de Thomas). Com boas cenas de ação, muita correria (é claro), aparições surpresa e alguns momentos realmente emocionantes. Várias pessoas saíram chorando da sessão para a imprensa, onde geralmente o povo é mais durão.
Ou seja, se você é fã, vai se sentir recompensado. não importa qual seja o problema do filme. Isso é o que realmente importa.