Gosto muito dos livros de E.L. James da série Cinquenta Tons de Cinza. Li os três e ainda a versão do primeiro sob o ponto de vista de Christian, chamado Grey (do qual até gosto mais). Dito isso, sou o que pode se chamar de fã dessa história de amor. Gosto muito do primeiro filme, que foi lindamente produzido, tinha uma ótima atuação de Dakota Johnson como Anastasia, mas tinha um ponto fraco: Jamie Dornam, que apesar de lindo, não tinha a “pegada” necessária para ser Christian Grey. Depois de dois anos do seu lançamento, e com os fãs não mais tão enlouquecidos como na época do primeiro (o tempo passa, e novos interesses aparecem), chega aos cinemas a sua sequência, Cinquenta Tons mais Escuros.
Quem leu os livros sabe que este é o momento da reconciliação entre Christian e Anastasia, há a perseguição de uma submissa do passado, Leila (feita aqui por Bella Heathcote), e ainda o aparecimento de Jack Hyde (Eric Johnson, o primeiro namorado de Lana em Smallville), Elena Lincoln (Kim Basinger, ainda linda, mas com um cabelo de dar pena) e o desaparecimento de Charlie Tango. Ou seja, muita coisa acontece, além da chegada a um “denominador comum” entre as preferências sexuais de Christian e Anastasia. Ou seja, muita coisa acontece. E, é claro, o filme se ressente disso. Há muito para contar, e tudo parece rápido demais. Até mesmo cenas que são parecidas com as do livro, como o retorno de Christian para casa depois do acidente, são tão rápidas, que chegaram a provocar risadas (mais masculinas, é claro) na sessão especial para a imprensa. Aliás, a cena do helicóptero também seria dispensável, porque não adiciona nada e nem existe no livro.
Mas existem pontos positivos. As cenas são mais sensuais, Jamie Dornam está muito, mas muito mesmo, melhor do que no primeiro filme, e Dakota ainda tem uma cena fofa em homenageia a mãe, Melanie Griffith, em Uma secretária de Futuro (lembra do final e do café?)
Como cinema, Cinquenta Tons de Cinza era melhor. Como um conteúdo fiel ao livro, e com cenas mais quente e também românticas, Cinquenta Tons mais Escuros é melhor. É claro que muita gente vai acabar com o filme, afinal a maioria dos críticos brasileiros é homem, e vai deixar bem claro que nunca nem chegaram perto do livro (será que acham que poderia queimar alguns neurônios? Rs!). O certo é que é bem provável que o filme não tenha uma renda como a do primeiro, que conseguiu mais de 570 milhões de dólares em todo o mundo. Afinal, como já disse, o tempo passou. Mas com certeza, será um grande sucesso, e vai satisfazer os seus leitores. E que venha o fechamento da trilogia. Cinquenta Tons de Liberdade foi filmado juntamente com este, e será lançado em fevereiro de 2018 nos cinemas.
Ah, e não saia correndo do cinema, tem cenas pós créditos!
Graciete silva
15 de fevereiro de 2017 às 2:19 pm
Eu gostei, sinceramente muito homem devia ver, aproveitar como forma didática, rsrs..