Muita gente reclama de 2016, mas pelo menos para todos os envolvidos com a produção de Rogue One: Uma História Star Wars, o ano não poderia ter sido melhor. Muitos tinham receio (eu inclusive) de que este primeiro spinoff de Star Wars sob o comando da Disney pudesse ser “muito ruim”. Mas todos os fãs que viram o filme em seu primeiro fim de semana perceberam que não havia motivo para receio, nem como conteúdo e nem como resultado de bilheteria. Somente nos Estados Unidos, Rogue One fez 155 milhões de dólares em apenas três dias, tornando-se a terceira maior abertura de 2016, e a 12ª da história. Além disso, ele alcançou no resto do mundo a marca de 134 milhões (total 290), sem contar que ainda tem que ser lançado na China, que ultimamente tem sido a salvação de vários filmes.
Mas para outros, o ano tem sido igual ao da maioria, ou seja, aquele que todos vão querer esquecer. Segundo a revista Forbes, tivemos alguns desastres monumentais no cinema este ano. Aqui está a lista dos que bateram recordes de bilheteria que ninguém deseja:
10. Gênios do Crime – Bilheteria: $22m, Budget: $25m
Isso só comprova aquilo que digo há muito tempo. Zack Galifianakis é uma das figuras mais insuportáveis atualmente no cinema. E ainda do lado de Kristen Wiig, quem consegue aguentar? Eu tenho que admitir que fugi da sessão de Gênios do Crime. Sem culpa!
9. Snowden: Herói ou Traidor – Bilheteria: $34.3m, Budget: $40m
https://www.youtube.com/watch?v=0105x3llAcA
É uma pena, pois gosto muito do filme. Ficou inclusive na minha lista preliminar de melhores do ano. Mas não é surpresa. Afinal, os norte-americanos não querem ver que são espionados todo o tempo. E nem o resto do mundo.
8. Irmão de Espião – Bilheteria: $28.7m, Budget: $35m
Confesso que nem fiquei sabendo do lançamento dessa comédia estrelada por Sacha Baron Cohen e Mark Strong (coitado, por que entrou numa furada dessas?). Aqui um espião renomado tem que se juntar com o irmão, que é um maluco por futebol, para solucionar um caso. Bem, a mocinha é a chatíssima Rebel Wilson. Dá pra ter uma ideia…
7. Uma Repórter em Apuros – Bilheteria: $24.9m, Budget: $35m
Nem chegou a ser lançado aqui esse super-fracasso estrelado por Tina Fey, como uma jornalista que reconta sua experiência na cobertura da guerra do Afeganistão… Sim, é uma comédia. E ainda tem Margot Robbie e Martin Freeman. Que desperdício!
6. Vizinhos nada Secretos – Bilheteria: $26.9, Budget: $40m
Quando estive nos Estados Unidos para a ComicCon de Nova York, esse filme estava com uma divulgação enorme. E não adiantou. Mas vamos dizer que quando você tem Zack Galiafianakis no elenco nem Gal Gadot e Jon Hamm conseguem reverter o problema, certo? Rs.
5. Heróis da Galáxia – Bilheteria: $11.8m, Budget: $20m
O desenho Heróis da Galáxia estreou por aqui em maio e desapareceu rapidamente. Mesmo sendo baseado em uma série de TV de sucesso, as crianças não se interessaram, e os pais muito menos…
4. Orgulho, Preconceito e Zumbis – Bilheteria: $16.4m, Budget: $28m
Outra injustiça. O filme pode não ser uma maravilha mas entretém e conta com um bom elenco, inclusive a ótima Lily James. Talvez se não tivessem mudado o final do livro… Uma pena!
3. Popstar: Sem Parar, Sem Limites – Bilheteria: $9.5m, Budget: $20m
Outro lançamento “secreto” (eu pelo menos não me lembro). Eu até gosto de Andy Samberg, mas ele ainda vai ter que ralar muuuito para se tornar um novo Adam Sandler, que aliás não anda em boa situação de bilheteria ultimamente também…
2. Um Estado de Liberdade – Bilheteria: $23.2m, Budget: $50m
O filme até que é bom, e Matthew McConaughey está ótima. Mas fala mal da política americana, denominada como corrupta e racista desde os primórdios. E ninguém gosta de ver certas verdades, não é mesmo?
1. Max Steel – Bilheteria: $4.4m, Budget: $10m
O grande campeão. Mesmo com uma produção barata, o percentual de retorno de investimento foi um desastre. A Mattel parecia que tinha desistido de produzir os filmes do personagem, mas então chegou este. E o elenco ainda tem Maria Bello e Andy Garcia! Bem, de qualquer maneira, o filme está anunciado para estrear no Brasil em janeiro de 2017. Será?