A gente vem acompanhando há algum tempo como se fosse uma novela os bastidores de The Flash. Especialmente com todos os problemas com Ezra Miller. Em outras situações, o filme teria sido colocado na prateleira. Mas a Warner resolveu seguir em frente em lançá-lo, “perdoando” as loucuras do ator. Confesso que nunca gostei de Ezra Miller, nem como pessoa, nem como ator (achei sempre muito exagerado). Entretanto, ele entrega uma boa atuação em The Flash, que estreia nessa quinta nos cinemas. E o filme, mesmo com seus problemas, diverte.
The Flash ainda se passa na época da Liga da Justiça. Ben Affeck ainda é o Batman, Henry Cavill ainda é o Superman. O filme foi feito antes de James Gunn assumir o negócio da DC e mudar tudo. O filme se baseia livremente nos quadrinhos Flashpoint. Depois dos eventos de Liga da Justiça, Barry Allen decide viajar no tempo para evitar o assassinato de sua mãe, pelo qual seu pai foi injustamente condenado à cadeia. O que ele não imaginava é que sua atitude teria consequências catastróficas para o universo. Ao voltar no tempo, Allen se vê em um efeito borboleta e começa a viajar entre mundos diferentes do seu. Para voltar para seu plano original, Flash contará com a
O que achei de The Flash?
O filme já começa com uma ótima e divertida sequência de ação envolvendo Flash e Batman. A partir desse momento, quando Barry começa sua volta ao passado, o filme funciona. Mas mesmo assim, há alguns momentos repetitivos. E assim como outros dessa nova leva de filmes em geral, a meia hora adicional presente nas 2h30 de duração, poderia ser facilmente eliminadas.
The Flash acerta ao trazer vários momentos de grande apelo para os fãs de filmes de heróis e cinema em geral. Há brincadeiras como De Volta para o Futuro e Footloose, por exemplo. Há uma referência à Frankenstein. E claro, tem Michael Keaton, que parece ter se divertido horrores fazendo o Batman novamente. E isso sem contar “otras cositas” que não vou mencionar aqui – #semspoiler. Mas já aviso que você vai rir muito na última cena!
Isso não quer dizer que não há outros problemas além dos momentos repetitivos. Alguns personagens são pouco desenvolvidos, como Iris West, por exemplo. Há uma considerável barriga no meio, mais ou menos quando Barry tem que recuperar seus poderes. Além disso, os efeitos especiais da luta final são bem fraquinhos, parecendo visual de video game. E há um momento em que Barry vê todos os multiversos em que o uso da inteligência artificial demonstra que ainda tem muito o que se desenvolver. Chega a ser assustador.
De qualquer maneira, vale ver – e começar a despedida do Snyderverse. O último adeus virá com o filme do Aquaman, programado para estrear em dezembro, para então começar a nova era de James Gunn. Ah, e fica o aviso, tem uma cena bem no final dos créditos de The Flash, que não diz muita coisa, mas vale assistir.
Luciana Scovino
13 de junho de 2023 às 11:34 pm
Eliane também não gosto dele como pessoa, como ator até funciona, mas não gosto do Ben Affleck de Batman e amo o Henry Cavill, pena que vele saiu. Tomara que o novo grandão da DC não tire o Jason Momoa e Gal Gadot.
Eliane Munhoz
15 de junho de 2023 às 9:45 pm
Gosto dos dois também. Torcendo por aqui também!