Desde os anos 70 quando os filmes catástrofes começaram a arrasar nas bilheterias, com Terremoto e Inferno na Torre, o gênero se tornou um dos mais lucrativos de Hollywood. Mas também teve suas doses de fracassos monumentais. Recentemente, Tempestade: Planeta em Fúria, com Gerard Butler, foi um deles. No Olho do Furacão, que estreia essa semana nos cinemas, também deu prejuízo. Mas, quer saber, eu até achei o filme legal?!
A crítica esculachou, a Variety chegou a dizer que era o melhor candidato ao pior filme do ano. É claro que ele não é bom, mas isso não impede que o suspense esteja lá, os personagens são previsíveis, mas ainda assim você torce por eles. Ou seja, é uma diversão. Será que a maioria da crítica lembra o que é isso? Assim como em Twister (um de meus preferidos), aqui o filme começa com dois meninos vendo seu pai morrer por causa de um furacão. Eles seguirão caminhos bem diferentes como resultado disso. Will (Toby Kebbel) é um caçador de tempestades, que anda por aí numa mistura de tanque com batmóvel. Já Breeze (Ryan Kwanten, de True Blood) virou um loser, se tornando um mecânico faz-tudo na mesma cidade onde cresceu, com garrafas de uísque escondidas por todos os cantos da casa. Os dois acabam se encontrando por causa do furacão que chega à cidade. E logo também cruzarão o caminho com a agente de segurança Casey (Maggie Grace), que trouxe uma quantidade enorme de dinheiro que foi retirado de circulação e será destruído em um depósito do Tesouro Americano. Só que um monte de bandidos montou uma estratégia para se aproveitar do furacão para roubar todo esse dinheiro. Só que não contava com os três pela frente.
Como o diretor do filme é Rob Cohen, responsável por filmes como Daylight, Triplo X, Velozes e Furiosos, você pode esperar ação ininterrupta, tiros, explosões etc. É claro que o roteiro tem furos, e a perseguição final com os caminhões é de lascar, mas os atores até que estão bem – Maggie Grace mostra que aprendeu algumas lições quando foi a filha de Liam Neeson nos filmes de Busca Implacável, rs! . Mas é claro que não dá pra desculpar aquele casal surreal de hackers, né? Tudo tem limite, rs!
De qualquer maneira, se você curte o gênero, pode muito bem se divertir com esse filminho B. Afinal, eles também são legais!