Estamos acostumados a ver vários filmes sobre momentos onde pessoas resolvem “soltar a franga” numa determinada situação. São despedidas de solteiros (as), madrinhas de casamento enlouquecidas, estudantes que entram em uma nova irmandade, momentos sempre regados a muita bebida, momentos de loucura e, é claro a presença do sexo oposto. Tudo isso já foi mostrado no cinema. Agora, pela primeira vez (pelo menos que eu me lembre), as mães resolveram “entrar na dança”. Esse é o foco de Perfeita é a Mãe, que vai estrear esta semana nos cinemas.
O filme começa apresentando a vida enlouquecida de Amy (Mila Kunis), que cuida da casa, dos dois filhos, do marido vagabundo, do emprego onde parece ser a única adulta, além de ter que lidar com mulheres irritantes que fazem parte de uma espécie de comitê administrativo da escola local, especialmente a líder, Gwendolyne (Christina Applegate). Só que num momento de “saco cheio”, com o qual a maioria das mulheres com certeza vai se identificar, ela resolve jogar tudo para o alto, botar o marido pra fora, e começar a se divertir. Suas parceiras são duas amigas divertidíssimas, a desbocada Carla (Kathryn Hann) e a nervosa Kiki (Kristen Bell, a Veronica Mars). E ainda tem o viúvo sexy, louco por ela, feito por Jay Hernandez, irreconhecível para quem o viu como El Diablo em Esquadrão Suicida.
As críticas americanas foram péssimas, o que é normal para esse tipo de filme. Mas é muito difícil achar uma boa comédia para mulheres, especialmente para aquelas que não são mais adolescentes. As atrizes são ótimas, e tem cenas fofas e divertidas durante os créditos finais, quando conversam com suas mães verdadeiras. Além do mais, o filme tem mensagens extremamente positivas que envolvem amor de mãe, coragem de desafiar conceitos e principalmente a capacidade de perdoar – eu não seria tão boazinha como Mila Kunis!!
Então, minha sugestão é dar uma fugida, pegar as amigas, muita pipoca e coca-cola, e morrer de rir com Amy, Carla e Kiki no cinema.