Qualquer filme baseado em livro de Nicholas Sparks acaba sempre em choradeira. Não tem jeito. Li somente um livro do autor, Noites de Tormenta. Chorei horrores tanto lendo como assistindo o filme, com Richard Gere e Diane Lane. Prepare-se pois O Melhor de Mim, apesar de não ter me tocado tanto, não é diferente. O filme estreia este fim de semana nos cinemas. Leve o lenço, deixe o namorado/marido em casa e aproveite! (Rs)
Um casal de antigos namorados da época do colégio se reencontra muitos anos depois quando retornam à sua cidade natal para acompanhar o funeral e a leitura do testamento de um grande amigo de ambos. E, é lógico, que começam a relembrar o passado.
O filme é dividido em duas partes que se alternam. O passado, quando Dawson e Amanda (Luke Bracey e Liana Liberato) se conhecem e se apaixonam ainda adolescentes. Mas por motivos claramente injustos, acabam se separando. No presente, quando se reencontram, 20 anos se passaram. E agora James Marsden e Michelle Monagham assumem os papéis para reviver estes sentimentos.
A parte dos adolescentes é ainda melhor. Especialmente pela atuação de Luke Bracey (o Dawson jovem), uma mistura de Heath Ledger com Joseph Gordon Levitt, ele é claramente um pouco velho para o papel de adolescente. Mas compensa isso com charme e carisma. Na segunda parte, o filme pertence à Michelle Monaghan (a Amanda mais velha), uma atriz sempre boa e intensa. Apesar de adorar James Marsden, ele não me passa a força do ator mais jovem para o personagem mais velho. Ao pesquisar sobre o filme, descobri que o papel era de Paul Walker, que faleceu antes das filmagens começarem. Por isso, James foi chamado. Mais uma vez, que pena!
Eliane Munhoz