Tenho uma história antiga com Indiana Jones. O primeiro filme, Os Caçadores da Arca Perdida, que vi ainda menina, está entre meus TOP 10 da vida. Anos depois, tive a oportunidade de lançar a então trilogia em DVD’s – e apresentei o plano de marketing lá na Lucas Film, perto de San Francisco. Foi uma experiência inigualável. E agora aqui estou para mais uma vez falar sobre o seu novo filme. É interessante como um personagem pode acompanhar sua vida em todos os momentos. Por isso, digo que é impossível não se divertir e se emocionar com Indiana Jones 5 e a Relíquia do Destino, que estreia nessa quinta nos cinemas. Tem que ver!
No filme, Indiana Jones (Harrison Ford) embarca em mais uma missão inesperada. Ele encontra-se em uma nova era, aproximando-se da aposentadoria, e deprimido por diversas situações que aconteceram em sua vida. Inclusive, ele luta para se encaixar em um mundo que parece tê-lo superado. Mas quando um mal muito familiar retorna na forma de um antigo rival, Indiana Jones deve colocar seu chapéu e pegar seu chicote mais uma vez para garantir que um antigo e poderoso artefato não caia nas mãos erradas. Só que desta vez, ele tem o sangue de uma nova geração para o ajudar nas suas descobertas e na sua luta contra o vilão Jürgen Voller (Mads Mikkelsen). Acompanhado de sua afilhada, Helena Shaw (Phoebe Waller-Bridge), o arqueólogo corre contra o tempo para recuperar o item que pode mudar o curso da história.
O que achei?
O filme começa com cenas do passado – de volta aos tempos da II Guerra Mundial. E para isso, o diretor James Mangold recorreu a efeitos especiais sensacionais que rejuvenescem Harrison Ford e Mads Mikkelsen. Tem que apresentar esse pessoal para a Marvel e para a DC, ficou tudo perfeito. A sequência é cheia de aventuras que transporta você para os filmes antigos do herói para explicar o que é a Relíquia do Destino. A partir daí, de volta ao presente, acompanhamos Indy em sua situação atual – triste, solitário, prestes a se aposentar , ao mesmo tempo em que o homem chega à Lua.
É quando o chegada de sua afilhada (Phoebe Waller-Bridge está ótima), ele embarca em uma série de situações para achar o artefato antes do vilão-mor (que é claro que é Mads Mikkelsen, né?). Há várias homenagens a diversos momentos de todos os filmes. Algumas bem de leve, outras bem emocionantes (o final quase me fez chorar). É claro que há alguns momentos dispensáveis. Toda a parte do barco e do mergulho (e a pequena participação de Antonio Banderas) não precisaria existir. Isso faria com que o filme tirasse uma gordura que o deixou com 2h20 de duração. Entretanto, isso talvez seja um preciosismo de minha parte. O filme diverte – e Harrison Ford está simplesmente sensacional. Parece que voltou a se entusiasmar com o personagem. Aliás, fica difícil imaginar um mundo que não terá daqui a um tempo um novo filme de Indiana Jones. Vai ficar bem sem graça!