A gente já se acostumou com a estrutura de filmes de James Bond, ou ainda de Missão Impossível. Um homem, ou um grupo, viaja pelo mundo inteiro com o objetivo de recuperar algo que coloca todos em perigo. Rsrs! Quantas vezes já vimos isso? E normalmente nos divertimos, certo? Bem, agora chegou aos cinemas mais um exemplar do gênero. É Esquema de Risco , com Jason Statham e direção de Guy Ritchie.
No filme, o superespião Orson Fortune (Jason Statham) deve encontrar e parar a venda de uma nova tecnologia de armas. Esta vem sendo negociada pelo mediador de armas bilionário Greg Simmonds (Hugh Grant). Relutantemente, Fortune tem de se juntar aos melhor operativos do mundo (Aubrey Plaza, Cary Elwes, Bugzy Malone). E ainda consegue recrutar Danny Francesco (Josh Hartnett), a maior estrela de cinema de Hollywood, para ajudar na missão internacional de salvar o mundo.
O que achei?
O filme deixa bem claro quais são suas pretensões. A ideia é fazer um filme de ação/espionagem clássico. Não há nada de original ou ousado. Apenas a busca da diversão, onde os atores obviamente se divertiram horrores. Mas o público também se diverte. Nem tente entender todos os meandros da investigação, nem a razão pela qual eles viajam para um monte de lugares. Isso não importa. Você já viu esse tipo de história um monte de vezes. Só se deixe levar pela diversão.
Jason Statham criou o seu personagem-padrão, e resolveu não mexer em time que está ganhando. Além disso, é seu quinto trabalho com Guy Ritchie. Ou seja, faz o esperado dele. E o filme ainda tem um elenco que prima por ser divertido. Aubrey Plaza, Cary Elwes (está ótimo), Josh Harnett e claro, Hugh Grant. Ele tem os melhores momentos do filme com seu vilão canastrão e bronzeado. Suas cenas com Josh Harnett são hilárias.
Esquema de Risco tem umas cenas durante os créditos, que são igualmente divertidas. E claro, deixa uma porta escancarada para uma sequência. Não é um filme inesquecível, mas sim uma daquelas matinês que vai fazer sair do cinema com um sorriso no rosto.